Água | ‘Falar de água com amor’ estimula 1.000 pequenos poetas em Barcelos

 

 

 

Depois do desafio lançado pela Águas de Barcelos, quase 1.000 alunos dos 3º e 4º anos do Ensino Básico, assinalaram o Dia de São Valentim com um poema recheado de sentido. A concurso estão poemas de alunos das escolas públicas do concelho, que se encontram agora em análise por um júri composto por Bernardete Costa, Víctor Pinho e José António Serra.

 

 

O entusiasmo das escolas refletiu-se numa forte adesão e satisfação, com a participação de todos os agrupamentos escolares do concelho de Barcelos, num total de 973 alunos (789 no ano letivo anterior).  Os critérios prendem-se com a originalidade, a criatividade, a coerência e a pertinência ao tema. Com ideias e vocabulários compatíveis à sua categoria, os poemas deviam conter expressamente as palavras ‘Águas’ e ‘Barcelos’.

Após a análise, os melhores poemas serão expostos em data a definir. Serão ainda atribuídos o primeiro, o segundo e terceiro prémios, sendo que o aluno vencedor receberá um tablet de oferta, o segundo classificado receberá um MP4 e o terceiro, um MP3. À escola vencedora (do aluno vencedor) será oferecido um vídeo projetor. Todos os participantes receberão diplomas de participação.

 O Concurso de Poesia sob o tema ‘Falar de Água com Amor’ tem como objetivo fomentar, junto dos mais jovens, o gosto pela escrita e pela leitura.

O Júri do Concurso é constituído por Bernardete Costa, Cictor Pinho e José António Serra.

Bernardete Costa nasceu em Esposende, em 1949, tendo sido registada em Barcelos, onde residiu grande parte da sua vida. Em 1975, iniciou a carreira como docente no então ensino primário. Em 1984, muda-se para Vila Nova de Famalicão, onde se estreia na escrita jornalística e literária. O seu gosto pela escrita levou-a a publicar algumas obras literárias. Assim, em 2000, editou o primeiro livro de poemas “A Guardadora de Ausências”, com prefácio de Urbano Tavares Rodrigues. A boa receção da obra por parte da crítica, entusiasmou-a a continuar a escrever, especialmente poesia. Em 2001, publicou o segundo livro, “Lugares do Tempo” (prémio literário da Câmara Municipal de Barcelos), em 2002, “Insubmissão dos Afetos” e, em 2004, “Cerejas aos Molhos”, poesia dedicada à infância, todos com a chancela da extinta Campo das Letras. Igualmente dedicado à infância, publicou, em 2009, o livro de contos “O Doce Canto da Sereia e Outras Histórias”. Publicou depois pela mão da “Atelier de letras” o livro de Poemas para a juventude “Transpiração”, com a apresentação do jovem escritor, Valter Hugo Mãe. De novo para a infância, pela editora “Atelier de Letras”, em 2012, “A casa sol e o telhado poema”. Em 2013, agora pela mão da jovem editora Blossom Birds, apresenta novamente poesia em “Cânticos de Sedução”. Mais recente, em 2015, apresenta, de novo pela Atelier de Letras, o livro de poesia infanto/juvenil “A luz dos Animais e das Coisas”. Além destas obras, tem artigos dispersos em antologias várias e publica textos inéditos no seu blog: http://bernardetecosta.blogs.sapo.pt. Bernardete Costa retornou às origens e vive, atualmente, na avenida virada ao rio Cávado, em Esposende.

Victor de Pinho é licenciado em História pela Faculdade de Letras da Universidade do Porto, Victor Pinho possui o curso de especialização em Ciências Documentais pela mesma Universidade e é Chefe do Gabinete de Bibliotecas do Município de Barcelos. Técnico Superior do Câmara Municipal de Barcelos, dirige a Biblioteca Municipal há 33 anos, tendo proferido diversas conferências sobre Leitura Pública e História Local.  É ainda membro da Comissão de Toponímia e é responsável pelo programa cultural da Feira do Livro.

Autor de diversos trabalhos de História Local, a maior parte dos quais publicados na “Barcelos Revista” e nos semanários “A Voz do Minho” e “Jornal de Barcelos”, onde tem vindo a publicar “Os Presidentes do Município de Barcelos”, desde o liberalismo até à atualidade. É ainda o Coordenador Científico dos Fascículos que este mesmo jornal está a publicar sob o tema “Concelho de Barcelos – Freguesias”. É autor do livro “Dicionário de Barcelenses” publicado em 2017 e que foi Prémio Literário do Município de Barcelos, 2009, na modalidade de investigação. É coautor do livro “D. José Domenech: defensor do trabalho e prestante cidadão” publicado em 1999, em que divulga a vida e obra deste industrial espanhol de serração de madeiras e que contribuiu para a fixação, em Barcelos, de muitos cidadãos espanhóis. No prelo, está o livro “Teatro Gil Vicente: um século de histórias”, que retrata a história cultural e social de Barcelos, antes e depois da fundação daquela casa de espetáculos. É membro do Rotary Clube de Barcelos, do qual foi presidente em 1998/1999 e presidente da Assembleia Geral da Tertúlia Barcelense, da qual foi presidente em 2000/2001. Foi Presidente do Definitório (Conselho Fiscal) da Santa Casa da Misericórdia de Barcelos, de 2009 a 2014, da provedoria do Engº Mário Azevedo e do Dr. António Pedras, Presidente da Direção do IPIR – Instituto Português de Imprensa Regional, de 2002 a 2008 e Vice-Provedor da Real Irmandade do Senhor Bom Jesus da Cruz de Barcelos, de dezembro de 2003 a março de 2007, da provedoria do Dr. Vale Ferreira.

José António Serra é docente do Ensino Básico, geógrafo e urbanista, pela Universidade do Minho. Possui obras editadas, sobre o empreendorismo da mulher, a defesa da igualdade de género. A par disso, tem incursões no mundo da poesia. De resto, um gosto que procura incutir nos seus discentes, quer na escrita criativa, quer na participação em concursos de poesia.

Em termos de jornalismo, colaborou em alguns órgãos de imprensa com o heterónimo Vítor Serra e outros. Possui inúmeros trabalhos de investigação publicados, dedicados quer a figuras locais: Garcia de Guilhade, Teotónio da Fonseca, António Ferraz, José Novais, Felgueiras Gayo, Gaspar Goes do Rego, Queirós Veloso, Pedro de Barcelos, Martins Lima, Miranda de Andrade, João Cardoso de Albuquerque, Gomes Pereira, Júlio Vieira Ramos, Jaime de Séguier, Augusto Soucasaux, Artur Roriz, Abade do Louro, Cardoso e Silva, Lapa Carneiro, Alfredo Carvalhais, João Macedo Correia, Cândido da Cunha, Gonçalves Torres, Jerónimo, Fernando Lopes entre outros; ao urbanismo; ao património paisagístico e natural; ao património arqueológico, arquitetónico, monumental e artístico; à literatura, entre outras.

Do mesmo modo, é autor de diversos artigos de opinião como cidadão do mundo. Foi vencedor do prémio literário atribuído pelo Município de Barcelos, na modalidade da investigação, ao trabalho “A Feira de Barcelos do Século XIII Até Ao Presente”: evolução da fisionomia dos espaços, em 2011.

Presentemente, trabalha no projeto “Águas, Fontes, Fontanários e Outras Tipologias”.

 

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