Desde o passado dia 1 de março, no PSD, já não será possível pagar quotas de militantes por “atacado” ou de forma massiva, uma prática que se arrastava há muito anos e que era utilizada de forma ilícita para tentar comprar votos e manipular resultados eleitorais internos, tal como Rui Rio defendia antes de chegar a líder do Partido Social Democrata..
A partir de agora, cada militante passará, assim, a receber uma notificação com uma referência de multibanco aleatória, que será apenas do conhecimento do próprio, com uma validade de 90 dias. Se não efetuar o pagamento durante este período, terá de solicitar uma nova referência.
Desta forma, o pagamento passa a ser feito voluntariamente pelo militante ou, no limite, por quem ele permitir. Esta alteração só tem efeito prático a partir do dia 1 de março, não se aplicando aos avisos de pagamento de quotas dos meses anteriores.
Recorde-se que até aqui, a referência para pagamento obedecia sempre à mesma regra, ou seja, correspondia ao número de militante, antecedido de zeros, o que permitia que qualquer pessoa pudesse pagar as quotas de outros, com ou sem a sua autorização, desvirtuando as regras democráticas de qualquer ato eleitoral.
Esta medida corresponde a um compromisso de Rui Rio, Presidente do partido, assumido ainda durante a campanha eleitoral interna, tendo em vista uma maior transparência, a reorganização administrativa e, sobretudo, a recuperação da credibilidade dos partidos políticos junto dos cidadãos. “Esta reforma, embora pequena, é um ajustamento administrativo para aquilo que é a transparência política ao nível dos partidos, neste caso, no PSD, é absolutamente fundamental”, afirmou.
No âmbito desta reforma administrativa, iniciada pela atual liderança, destaca-se ainda a alteração de todos os Regulamentos do Partido, concluída em janeiro de 2019.
Para Rui Rio é importante que a militância seja exercida de forma participada e também que a população, nomeadamente os eleitores, reconheçam que os partidos são instituições confiáveis e que têm um papel determinante no funcionamento do sistema democrático.
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