Ambientar-se | Parque da Devesa apresenta Baraka, de Ron Fricke

 

 

 

A próxima sessão Ambientar-se, habitualmente promovida pela autarquia de Vila Nova de Famalicão em articulação as associações ambientais com sede ou núcleos no concelho, é, desta feita dinamizada pela Equipa Multidisciplinar de Gestão do Parque da Devesa sob a direção de Manuela Araújo. No cartaz, para ver e debater a diversidade do homem e seu mundo, amanhã, 22 de fevereiro, pelas 21h30, na Casa do Território será apresentado o extraordinário Baraka, documentário dirigido por Ron Fricke.

 

 

 

“Este é um filme de tirar o fôlego. Ao som de ritmos vividos de vários rituais religiosos e da própria natureza, Baraka é a reprodução visual da ligação humana com a Terra. Baraka é um filme que mostra a humanidade como ela é, com as diferentes culturas, e a natureza do planeta. Sem usar palavras, convoca todas as emoções possíveis para definir o espírito humano.

Dirigido por Ron Fricke, descobre novas práticas de áreas esquecidas do globo e grandes cidades do mundo. Tendo sido filmado durante mais de cinco anos em vinte e cinco países diferentes e em cinco continentes diferentes, Baraka é tão diverso quanto a própria Terra”.

De acordo com Anthony Reed, na Rotten Tomatoes, “o filme foi intitulado a partir de uma palavra de origem sufi que se traduz aproximadamente como “fôlego de vida” ou “bênção”. Une o ritual religioso, os fenómenos da natureza e o poder destrutivo próprio do homem numa teia de imagens em movimento. “A câmera de Fricke oscila entre slow motion meditativos, num desconcertante lapso de tempo, sobre a Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, o templo Ryoan-Ji em Kyoto, o Lago Natron na Tanzânia, a queima de campos de petróleo no Kuwait, o precipício latente de um vulcão ativo, um movimentado terminal de metropolitano, celebrações tribais dos masai no Quênia, entoando monges no mosteiro Dip Tse Chok Ling… e assim por diante, através de locais em todo o mundo. Para executar as sequências do filme, Fricke dispunha  de uma câmara especial que combinava a fotografia com movimentos perfeitamente controlados da câmara. Numa sequência noturna, um céu desértico escurece e as estrelas passam, enquanto a câmara se move lentamente para a frente sob as árvores. O sentimento é como ver o universo através de um telescópio poderoso: que estamos, de fato, numa orbe minúscula que passa por um vazio repleto de estrelas.

O filme é complementado pela banda de sonora de world music híbrida de Michael Stearns”.

Originalmente filmado em 25 diferentes países de seis continentes, Baraka reúne uma série de cenas incrivelmente fotografadas para capturar o que o realizador Ron Fricke chama de “uma meditação guiada sobre a humanidade”. Tendo sido uma filmagem de carácter técnico, logístico e burocrático sem precedentes, o documentário levaria 30 meses para ser concluído, incluindo 14 meses de filmagens.

“O objetivo do filme”, ​​referiu o produtor Mark Magidson no respetivo site, “era alcançar a língua, a nacionalidade, a religião e a política do passado e falar com o espectador interior”.

Baraka foi um dos lançamentos internacionais mais aclamados do seu tempo. Posteriormente reeditado nos mais diversos e atualizados formatos tecnológicos, o filme manteria o seu registo de impressionante sucesso junto do público sendo considerado, pela Taste of Cinema, um dos mais belos filmes de sempre, lado a lado com outras obras extraordinárias, tais como 2001: Uma Odiseeia no espaço, de Stanley Kubrick, e Lawrence da Arabia, de David Lean.

 

Baraka, de Ron Fricke – trailer

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