Turismo | Receitas e visitantes atingem novo recorde em 2018

 

 

 

atividade turística voltou a bater recordes em 2018 tendo o Norte de Portugal sido a região que mais cresceu, divulgou o Governo. Os hóspedes na hotelaria ficaram pela primeira vez acima dos 21 milhões e as receitas ultrapassaram os 16,6 mil milhões de euros, uma subida de 9,6% face a 2017.

 

 

O saldo da balança turística do ano transacto atingiu 11,9 mil milhões de euros.

No entanto, o mais interessante é o facto de os números evidenciarem uma alteração estrutural no turismo, com grande crescimento em valor, alargamento do turismo ao longo do ano, ao longo do território e diversificação de mercados.

Desde 2015, as receitas turísticas cresceram 45%, passando de 11,5 mil milhões de euros para 16,6 mil milhões de euros, e o saldo da balança turística cresceu 52%.

Em 2015, os turistas estrangeiros gastaram 31 milhões de euros por dia e em 2018 gastaram 46 milhões de euros por dia.

Os principais crescimentos de receita em 2018 ocorreram nos mercados Austrália (+22,6%), Finlândia (+22,3%), Canadá (+20,3%), EUA (+19,1%), China (+18,3%), Rússia (+15,8%), Suécia (+14,4%) e Brasil (+10,8%).

Desde 2015, alguns destes mercados praticamente duplicaram o seu peso no nosso país: a China passou de 62 milhões de euros de receitas em 2015 para 153 milhões em 2018 (+147,5%); o Canadá passou de 174 milhões para 330 milhões no ano passado (+89,5); os EUA passaram de 530 milhões de euros para 968 milhões (+82,5%), e são agora o nosso quinto principal mercado em termos de receitas.

Esta diversificação tem permitido diminuir a dependência dos 4 principais mercados emissores. Em 2015, Reino Unido, Espanha, França e Alemanha representavam 54,2% dos nossos visitantes; em 2018, a quota destes quatro mercados baixou para 48,3%.

O crescimento da atividade turística também se está a fazer de forma mais sustentável. Os meses em que se registaram maiores crescimentos da receita foram março (+20,3%), maio (+19,5%), fevereiro (+16,1%) e janeiro (+14,9%).

No caso dos hóspedes, o crescimento de 1,7% verificado em 2018 aconteceu integralmente nos meses de época baixa.

As regiões que mais cresceram em 2018 foram o Norte (em todos os indicadores), o Alentejo e os Açores, prosseguindo a tendência de alargamento da atividade a todo o território.

Em 2018, o índice de sazonalidade registou o valor mais baixo de sempre, 36%. Em 2015, essa taxa era de 39%.

 

Imagem: António Passos Silva / An by An

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