O empresário Armindo Costa, presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão entre 2002 e 2013, organizou ontem, 8 de janeiro, terça-feira, o já tradicional Jantar de Reis, no Restaurante Eugénios, com os ex-presidentes de Junta de Freguesia que o acompanharam no seu percurso político, algo que não dispensa desde o primeiro ano do seu mandato. Também as esposas de cada autarca marcaram a sua presença, uma vez que, segundo Armindo Costa, “passavam muito tempo sem o cônjuge em casa quando os afazeres eram muitos”.
Num jantar pautado pela cumplicidade, pelas gargalhadas e pelas conversas entre os mais de 20 ex-autarcas presentes, Armindo Costa salientou “o elo de amizade muito forte” que se criou entre todos após “a missão política”. “Jurámos fidelidade uns aos outros” e “eu não sei se, no futuro, Famalicão terá um grupo de autarcas com a capacidade, com a honestidade, com a sinceridade e com o empenho que nós tínhamos”, sublinhou o atual empresário.
Adolfo Oliveira, autarca do PS durante 20 anos, em Outiz, não dispensa este jantar, visto que “é um encontro de amigos, é uma oportunidade de rever todos os colegas e é bom conversar e trocar ideias, ficando a política sempre fora da porta”. Também para Manuel Joaquim Costa, autarca durante 20 anos da CDU na freguesia de Arnoso Santa Eulália, este jantar “é uma forma de se rever amigos de quando em quando”. Por sua vez, Xavier Forte, presidente da Junta de Freguesia de Vermoim pelo PSD de 2002 a 2013, terminou a noite com poesia, lendo um poema da sua autoria dedicado aos seus colegas e amigos.
Relativamente ao legado que deixou no concelho e à sua governação, Armindo Costa referiu que entrou para a Câmara de Famalicão “numa altura em que a cidade não tinha água nem saneamento, não tinha estradas ou escolas em condições”, pelo que, quando saiu, fez questão de não deixar nada para trás. “A dinâmica foi grande”, frisou o ex-presidente da edilidade famalicense, acrescentando que “não [foi] político, mas gestor, pois apenas [se disponibilizou] para servir a [sua] terra”.
Armindo Costa não equaciona voltar à vida política, pois “considera-[se] uma pessoa ajuizada e só quem se mete na política, e depois de lá estar, é que vê que a vida é muito dinâmica”. “Eu não voltaria mais à vida autárquica. Sendo um jovem, já fiz 80 anos” (risos).
Atualmente, Armindo Costa dedica-se às suas empresas, entre elas a Aco Shoes, empregando cerca de 800 trabalhadores.
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