Após uma participação verdadeiramente histórica que decorreu no site Palavra do Ano durante todo o mês de dezembro, foi anunciada hoje publicamente, num evento organizado pela Porto Editora para assinalar os 10 anos desta iniciativa, a escolha dos portugueses: «enfermeiro» é a PALAVRA DO ANO ®2018 , recolhendo 37,8 % dos votos. A uma curta distância ficou a candidata «professor», com 33,4%, enquanto «toupeira» obteve 10,6%.
A décima edição da iniciativa apresentava uma lista que incluía palavras de grande relevância e atualidade, como «populismo», «extremismo» e «sexismo», a escolha dos portugueses poderá refletir uma preocupação acentuada quanto à situação que envolve a classe dos enfermeiros, algo que poderá ser extensível aos professores, atendendo à elevada votação que a respetiva palavra registou. mas também, muito provavelmente, devido à participação ativista dos grupos profissionais envolvidos nas 2 palavras mais votadas.
A PALAVRA DO ANO ® foi criada com o objetivo de sublinhar a importância e a força das palavras na construção e interpretação do nosso quotidiano, bem como a riqueza lexical e o dinamismo criativo da língua portuguesa. As conversas, os debates e a participação crescente das pessoas ao longo dos anos comprovam isso mesmo.
Os resultados obtidos por cada uma das candidatas a PALAVRA DO ANO ® 2018 apresentam-se da seguinte forma:
«enfermeiro» — 37,8%
«professor» — 33,4%
«toupeira» — 10,6%
«privacidade» — 3,1%
«assédio» — 2,9%
«populismo» — 2,8%
«extremismo» — 2,6%
«paiol» — 2,5%
«sexismo» — 2,3%
«especulação» — 2,0%
A palavra «enfermeiro» junta-se assim à lista das vencedoras da iniciativa PALAVRA DO ANO ® , onde constam esmiuçar» (2009), «vuvuzela» (2010), «austeridade» (2011), «entroikado» (2012), «bombeiro» (2013), «corrupção» (2014), «refugiado» (2015), «geringonça» (2016) e «incêndios» (2017).
O anúncio oficial da Palavra do Ano aconteceu esta tarde na Biblioteca Municipal Almeida Garrett, no Porto, numa sessão aberta ao público e que teve como convidados especiais Valter Hugo Mãe, escritor, Felisbela Lopes, professora universitária, e Fernando Alvim, radialista.
Fonte: Porto Editora
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