São 413 vagas abertas nas áreas de medicina geral e familiar (113), hospitalar (287) e saúde pública (13). A informação é do Ministério da Saúde, assinalando os despachos que autorizam a abertura de procedimentos concursais para a contratação de médicos recém-especialistas foram publicados em Diário da República na quarta-feira passada, 19 de dezembro.
Segundo o Ministério, 60 são para medicina interna, 25 para pediatria. São ainda abertas 23 vagas de anestesista, para todas as regiões do país. Foram ainda abertos procedimentos para contratar 113 médicos de família, quase metade, na região de Lisboa.
Na mesma nota pode ler-se: “reconhecendo o papel central dos recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Governo aprovou um regime excecional de recrutamento, célere, que garante progressivamente às populações um número de médicos adequado às necessidades e oferece-lhes um contexto de integração e estabilidade profissional no SNS”.
Este é o segundo procedimento concursal de 2018, depois de na primeira época terem sido abertas 1234 vagas, às quais se candidataram mais de mil médicos.
Reconhecendo o papel central dos recursos humanos no Serviço Nacional de Saúde (SNS), o Governo aprovou um regime excecional de recrutamento, célere, que garante progressivamente às populações um número de médicos adequado às necessidades e oferece-lhes um contexto de integração e estabilidade profissional no SNS
Note-se que concluíram com aproveitamento, este ano, o internato da especialidade 327 médicos.
Governo investe 500 milhões em equipamentos ao longo dos próximos 3 anos
Os hospitais do Serviço Nacional de Saúde vão precisar, nos próximos três anos, de 500 milhões de euros de investimento em equipamentos, conforme análise das necessidades prioritárias feitas pela área governativa da Saúde.
À margem da inauguração de equipamentos de imagiologia no hospital Santa Maria, em Lisboa, a Ministra da Saúde, Marta Temido, referiu que a anterior equipa ministerial tinha feito um levantamento de necessidades de investimento no Serviço Nacional de Saúde, que apontavam para mil milhões de euros e que continham diversos investimentos, incluindo novas unidades hospitalares que vão surgir no Seixal, em Sintra ou em Lisboa Oriental.
“Esse levantamento foi depois analisado e priorizado. Dessa priorização resultou um conjunto de investimentos que anda na casa de 500 milhões de euros», referiu Marta Temido, acrescentando que «não seria possível que se executassem todos ao mesmo tempo”. A Ministra referiu que o investimento será repartido pelos próximos três anos, não sendo o Orçamento do Estado a única fonte de financiamento, mas também os fundos comunitários.
Marta Temido deu como exemplo do programa de apoio comunitário Lisboa 2020 que tem à sua gestão 800 milhões de euros e no qual, mais de 100 milhões são só para a área da Saúde.
A Ministra disse também que o plano de investimento está alinhado com a proposta do Governo para a Lei de Bases da Saúde, que advoga a criação de planos plurianuais de investimento.
Trata-se de «trabalhar com planeamento e com foco nas prioridades» e não em resposta a situações de pressão do momento, referiu ainda.
Fontes: Jornal Médico, Governo e PS
Imagem: Rawpixel
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos associados à manutenção e desenvolvimento na rede.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de transferência bancária:
MB Way: 919983484
Netbanking ou Multibanco:
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Obrigado.