É uma verdadeira convocatória à governança do Município. O presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, iniciou ontem um ciclo de encontros com os cidadãos do concelho desafiando-os a participarem ativamente nas dinâmicas das Comissões Sociais Inter Freguesias (CSIF) que vão ter capacidade de gerarem uma agenda comunitária multissectorial que será colocada em prática com a ajuda do município.
O processo já tem algum tempo de preparação e de experimentação e é intenção do presidente da autarquia avançar para a sua aplicação em todo o território já a partir de 2019. Nos encontros que Paulo Cunha começou ontem, 13 de novembro, na CSIF de Avidos, Lagoa, Seide e Landim e na CSIF de Bairro, Carreira, Bente, Delães, Ruivães e Novais, o autarca deixou junto dos cidadãos a garantia de que a “Câmara Municipal proporcionará retaguarda às CSIF’s ao nível de recursos humanos e de logística para o cumprimento dos projetos que vierem a ser assumidos”. Para o efeito, está já constituída e operacional uma equipa de trabalho municipal que vai acompanhar o processo de definição e de execução das agendas.
Estas reuniões de ignição vão prolongar-se durante as próximas semanas, abrangendo encontros com cada uma das 10 CSIF’s do concelho e culminando com a realização de uma reunião do Conselho Local de Ação Social, agendado para o dia 18 de dezembro.
As reuniões são desenvolvidas em clima de franco diálogo, juntando cidadãos, autarcas, empresários, associações e movimentos informais e o Presidente da Câmara não hesita na hora de garantir que “é para fazermos”. “A CSIF é liderante, mas terá o apoio das juntas de freguesia e da autarquia para que possa ter real capacidade de execução.”
Dinamização de comércio de cadeia curta, gestão de bolsa de emprego local, introdução do conceito de transporte a pedido, realização de iniciativas culturais, desportivas, ambientais e outras, são algumas das dicas que Paulo Cunha deixa ficar em cada CSIF como que lançando para cima da mesa alguns ingredientes para as reuniões que se seguirão e que devem já ser definidoras quanto aos eventos âncora que cada uma quer assumir para a sua área de influência.
“Este é o nosso conceito de democracia participativa. Não se trata apenas de perguntar às pessoas o que querem, mas de dar-lhes instrumentos e apoio para realizarem o que querem, neste caso através das Comissões Sociais Inter Freguesia que funcionam como uma plataforma informal agregadora das várias dinâmicas e energias do território”, refere Paulo Cunha.
Fonte: Município de Famalicão
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