Na próxima segunda-feira, 29 de outubro, às 15h00, no Laboratório da Paisagem, serão apresentados, pelo segundo ano consecutivo, os resultados da Pegada Ecológica e da biocapacidade de Guimarães. A apresentação surge no âmbito do projeto “Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses”, resultado de uma parceria estratégica entre a ZERO – Associação Sistema Terrestre Saudável, a Global Footprint Network e a Universidade de Aveiro.
O projeto “Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses” tem como objetivos estimar a Pegada Ecológica e a biocapacidade dos municípios envolvidos (2018), debater com os cidadãos e partes interessadas dos municípios as implicações dos resultados e as opções de mitigação (com recurso a calculadoras online da Pegada Ecológica) e propor instrumentos e políticas que reforcem a coesão e equidade territoriais e a promoção de uma gestão sustentável do território. Os seis municípios pioneiros que integram o projeto são: Almada, Bragança, Castelo Branco, Guimarães, Lagoa e Vila Nova de Gaia. Em 2017, Guimarães foi o primeiro e único Município do País a apresentar o cálculo da sua pegada ecológica, verificando-se estar 3% abaixo da média nacional (3.76 hectares globais (gha) per capita). Em média, cada residente de Guimarães precisou de 3.76 gha de área bioprodutiva para suportar o seu estilo de vida, sendo que a média nacional era, no ano em estudo, de 3.9 gha.
A Pegada Ecológica é uma metodologia reconhecida internacionalmente e desenvolvida pela Global Footprint Network, e que permite medir o impacto das nossas atividades de consumo nos recursos naturais do planeta. A metodologia pode ser aplicada a várias escalas, desde um indivíduo, cidade, região, país, até ao planeta Terra, comparando os recursos naturais usados para suportar um determinado estilo de vida com a capacidade dos ecossistemas para gerar esses mesmos recursos. Nos últimos anos, a Pegada Ecológica tem sido calculada para diversas cidades em todo o mundo. Em Portugal, este projeto, iniciado em 2018, revela-se inovador, não só pela forma como integra o conhecimento da Pegada Ecológica com o cálculo da biocapacidade a nível local, como também pelo envolvimento da sociedade civil e pela promoção de novos instrumentos e políticas públicas de incentivo à redução dos impactes ambientais dos municípios e o reforço dos serviços prestados pelos ecossistemas desses municípios.
Programa do Evento
15h00 – Sessão de Abertura (Sofia Ferreira, vereadora do Ambiente)
15h15 – O Projeto Pegada Ecológica dos Municípios Portugueses (Paulo Magalhães, ZERO)
15h30 – Ecological Footprint global trends (Alessandro Galli, GFN)
15h50 – Resultados do Município de Guimarães (Sara Moreno Pires, UA)
16h10 – Sessão de encerramento (Domingos Bragança, presidente da Câmara Municipal)
Fonte: Município de Guimarães
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos. Gostaríamos de poder vir a admitir pelo menos um jornalista a tempo inteiro que dinamizasse a área de reportagem e necessitamos manter e adquirir equipamento. Para além disso, há ainda uma série de outros custos associados à manutenção da Vila Nova na rede.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de multibanco ou netbanking.
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL