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Homenagens | Braga presta homenagem a Albano Belino, guardião do património bracarense

 

 

O Município de Braga organiza esta Sexta-feira, 28 de Setembro, uma sessão de homenagem a Albano Belino, iniciativa realizada no âmbito das Jornadas Europeias do Património que este ano decorrem sob o mote “Partilhar Memórias”.

 

 

A iniciativa, que irá decorrer a partir das 21h30, no Museu D. Diogo de Sousa, conta com a reedição do seu legado historiográfico sobre Braga, cuja apresentação estará a cargo de António Amaro das Neves.

Esta sessão é promovida pela Câmara Municipal de Braga, no âmbito do programa “Partilhar Memórias”, desenvolvido por aquela autarquia para assinalar as Jornadas Europeias do Património. Sobre este ilustre personagem da história da cidade de Braga, refere António Amaro das Neves que “o arqueólogo Albano Belino é uma figura destacada da cultura portuguesa da viragem do século XIX para o século XX, com um percurso de vida singular. Nasceu em Gouveia e foi, em simultâneo, cidadão de Guimarães e de Braga.”

Albano Ribeiro Belino (1863-1906) é um dos nomes maiores na salvaguarda do património bracarense. Precursor das pesquisas sobre o legado de Bracara Augusta, devotou um conjunto significativo de estudos e publicações a Braga, tendo ainda reunido um valioso espólio arqueológico com a finalidade de criar um museu.

Desiludido com a falta de entusiasmo bracarense, acabou por deixar o seu legado à Sociedade Martins Sarmento. O Museu com que sonhara acabaria por nascer doze anos após a sua morte, embora só tenha realmente funcionado na contemporaneidade.

«Hoje, convictos da valia do seu contributo para a nossa memória colectiva, prestamos a melhor homenagem que Albano Belino desejaria: tornar novamente acessíveis as suas mais relevantes publicações sobre a cidade que tanto estimou», refere a Vereadora da Cultura, Lídia Dias, na nota de abertura do livro que será lançado esta sexta-feira.

A reedição das obras de Albano Belino, nas quais se contam, entre outras, a “Arqueologia Cristã” ou “Inscripções e lettreiros da cidade de Braga e algumas freguezias ruraes”, contou com a especial colaboração da Biblioteca Pública de Braga.

 

Fonte: Município de Braga e António Amaro das Neves

 

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