Património | Exposição mostra legado do Recolhimento das Convertidas

 

 

O Município de Braga inaugura esta sexta-feira, 14 de setembro, às 18h00, uma exposição sobre o legado do antigo Recolhimento de Santa Maria Madalena e São Gonçalo (Convertidas). A iniciativa, organizada em parceria com a Direcção Regional de Cultura do Norte e a Misericórdia de Braga, vai estar patente no Centro Interpretativo da Memória da Misericórdia de Braga – Palácio do Raio e marca o início de mais uma edição da Braga Barroca.

 

 

Esta exposição tem como objetivo continuar a zelar pela salvaguarda da memória do antigo Recolhimento das Convertidas, fundado por D. Rodrigo de Moura Telles em 1722, bem como a valorização do trabalho desenvolvido pela Direção Regional de Cultura do Norte, sob a coordenação de Isabel Silva, na inventariação e conservação do seu espólio.

Enquadrando-se na programação da Braga Barroca, iniciativa que anualmente procura divulgar este pródigo período histórico, e também nas Jornadas Europeias do Património, a exposição permitirá reforçar a consciência patrimonial dos bracarenses e dar nota pública de um contínuo esforço pela valorização e preservação do Recolhimento das Convertidas.

A cerimónia de inauguração inclui o concerto ‘Cantos Devocionais da Europa Barroca’, protagonizado pela soprano Eva Braga Simões acompanhada por Hugo Sanches, no Alaúde, e Carmina Repas Gonçalves, na Viola da Gamba.

Paralelamente à exposição decorre, às 21h30, uma sessão de história local intitulada “Oração, Trabalho e Penitência”, com Marta Lobo de Araújo, da Universidade do Minho, galardoada com o Prémio Laranjo Coelho 2017 atribuído pela Academia Portuguesa de História. Também no Sábado, dia 23 de Setembro, acontecerá uma visita orientada ao espaço do antigo Recolhimento das Convertidas entre as 10h30 e as 12h30.

O edificio do Recolhimento de Santa Maria Madalena ou das Convertidas, no Centro Histórico de Braga, foi classificado como Monumento de Interesse Público em 7 de novembro de 2012. Na mesma altura, foi também definida  a respetiva Zona Especial de Proteção (ZEP) que “tem em consideração a sua implantação numa área da cidade perfeitamente consolidada, onde outros edifícios com interesse arquitetónico contribuem para a valorização do imóvel e a sua fixação visa salvaguardar alguns dos imóveis da frente urbana da Avenida Central, bem como toda a Rua de São Gonçalo que, por ser bastante estreita, estabelece uma relação direta com o imóvel.”

 

Fonte: Município de Braga e ASPA (Associação para a Defesa, Estudo e Divulgação do Património Cultural e Natural)

Imagem de destaque: Recolhimento das Convertidas (ASPA; fotografia – divulgação).

 

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