Museu da Guerra Colonial de Famalicão quer criar Centro de Investigação e Estudo

 

 

O presidente do Museu da Guerra Colonial, Augusto Silva, manifestou hoje o desejo de criar um Centro de Investigação e Estudo inteiramente dedicado à Guerra Colonial (ou do Ultramar, como também é conhecida). O desafio foi lançado ao ministro da Defesa Nacional, José Azeredo Lopes, que ontem de manhã se juntou ao presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, nas comemorações do 17.º aniversário do museu.

No horizonte está a criação de um polo científico que chamará até si a autarquia, o mundo académico e o próprio Ministério da Defesa Nacional. “Se for o caso, o Ministério lá estará disponível para se envolver, para promover e sentar todas as pessoas à mesa para que possamos continuar a melhorar o trabalho deste Museu”, assim manifestou José Azeredo Lopes, atual Ministro da Defesa.

José Azeredo Lopes disse ainda que “a preservação da nossa história é condição indispensável para a construção da nossa identidade” e mostrou-se surpreendido pelo facto de Vila Nova de Famalicão concentrar “cada vez mais conhecimento sobre um período da nossa história recente que teve muitas consequências históricas”.

Para o edil famalicense, Paulo Cunha, esta é uma ambição legítima do museu. Salientando o facto de este ser um museu cuja estudo História se concentra nas narrativas e ofertas de antigos militares participantes nesta Guerra, referiu ser este um trabalho que merece ser desenvolvido e aprofundado, dado “o que se fez até agora, a forma como se conseguiu reunir documentos, artefactos, histórias, memórias e vivências” .

A centralidade nacional que o Museu da Guerra Colonial confere a Famalicão foi outro dos aspetos realçados pelo autarca. “A sua unicidade no contexto nacional faz deste museu e do nosso concelho um ponto de passagem obrigatório para todos quantos querem investigar, descobrir e estudar este período da história nacional”.

Recorde-se que o Museu da Guerra Colonial foi inaugurado a 23 de abril de 1999, através de uma parceria entre a Câmara de Famalicão, a Associação dos Deficientes das Forças Armadas e a ALFACOOP (Externato Infante D. Henrique de Ruilhe). O Museu esteve em funcionamento na Central de Transportes famalicense e só em 2012 foi transferido para as suas atuais instalações, no Lago Discount, na freguesia de Ribeirão.

A sua exposição permanente retrata o itinerário do combatente português nas três frentes da Guerra Colonial, na qual Portugal se envolveu entre 1961 e 1974. Muito mais do que um simples espaço museológico onde se acumulam artefactos que deixaram de ser utilizados, é um local que pretende transmitir ao visitante um real conhecimento sobre este período da História de Portugal, contado por quem a viveu e sentiu na primeira pessoa.

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Imagens: M VNF

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