Music | The Raincoats are… Punk rockers @ the GNRation. Dear Telephone abrem noite que se adivinha memorável
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Falar das The Raincoats é falar da história do punk. Quando na década de 70 a portuguesa Ana da Silva conheceu Gina Birch, ambas a estudar Arte em Londres, estavam longe de imaginar que integrariam a história da música e ainda seriam influência maior para figuras como Kurt Cobain ou Kim Gordon.
Os concertos das The Slits, dos Sex Pistols ou de Patti Smith, em plena explosão do furacão punk, foram preponderantes para o aparecimento das The Raincoats. Entre 1979 e 1983, a banda apelidada de “madrinhas do grunge” editou três álbuns fundamentais em qualquer discografia punk e pós-punk, todos com selo da então pequena editora Rough Trade, o primeiro dentre eles
Dois anos depois do último disco, a banda separava-se e só voltaria a encontrar-se quase dez anos mais tarde, muito devido a um renovado interesse nos seus discos. Nessa mesma altura, uma reedição da discografia contava com linhas de introdução por Kurt Cobain e Kim Gordon, confessos fãs da banda.
Nos últimos anos, as The Raincoats juntaram-se em raras ocasiões e de cariz muito especial, como no 40º aniversário da Rough Trade, em que subiram ao palco com Angel Olsen, ou ainda nas emblemáticas noites All Tomorrow Parties (ATP). Neste caso, segundo confidenciou Ana da Silva ao Blitz, “a edição do livro The Raincoats, da autoria de Jenn Pelly – uma adição à famosa colecção “33 1/3” dedicada a álbuns clássicos -, lhes renovou a vontade de voltarem aos palcos: “Desde o momento em que soubemos que o livro ia ser editado, em outubro de 2017, decidimos que tínhamos de voltar a tocar na minha terra”.”
Esta sexta-feira, as The Raincoats apresentam em Braga um concerto que se prevê como um acontecimento memorável. A ver vamos a energia que ainda transpiram. As The Raincoats irão também apresentar-se em Lisboa e Coimbra nesta mini-digressão nacional.
Na mesma noite, os portugueses Dear Telephone, de André Simão & Companhia, autores de Cut, um respeitado disco de belas canções editado em 2017, estão encarregues de abrir a noite. Sobre o terceiro disco da banda, André Simão referiu ao Comunidade, Cultura e Arte: “Ao dominares melhor a gramática de que se faz a tua música, passas a ter mais margem e motivos para explorar fora das fronteiras dela. Quisemos fazer isso neste disco”. Antes, os Dear Telephone haviam editado Taxi Ballad e Birth of a Robot.
Os bilhetes, com um preço de 7,00 € estão prestes a esgotar, mas pode ainda adquiri-los online.
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