4/6 | Casa do Território, Parque da Deves
José Pedro Croft prenuncia ‘A Minha Casa é a Tua Casa’ em Famalicão

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Uma escultura da autoria de José Pedro Croft, pertencente à coleção da Fundação de Serralves, vai ficar patente no Parque da Devesa de Vila Nova de Famalicão, a partir da próxima segunda-feira, dia 4 de junho, no âmbito do acordo de adesão do município famalicense ao Conselho de Fundadores da Fundação celebrado em 2016.
A apresentação da escultura Sem Título, 1990, de José Pedro Croft, decorre nos jardins da Casa do Território, pelas 15h00 e conta com as presenças do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, Paulo Cunha, e da Presidente da Fundação de Serralves, Ana Pinho.
À primeira vista parece um original banco de jardim muito bem enquadrado com a paisagem do Parque da Devesa, mas a escultura de José Pedro Croft que passa a decorar os jardins da Casa do Território, representa a porta de entrada de Vila Nova de Famalicão na programação cultural da Fundação Serralves.
Refira-se que a obra de José Pedro Croft usa uma técnica tradicional da escultura, a modelação em gesso e posterior passagem a bronze, para realizar uma escultura que alude ao espaço doméstico e às experiências do quotidiano. Neste caso, um segmento de cone evoca um alguidar. As formas da obra, bem como a pintura branca que reveste o bronze, estabelecem uma ponte entre a simplicidade dos objetos domésticos e a grandiloquência dos sólidos geométricos, que torna impossível o uso dos objetos devido ao seu peso.
A instalação da peça serve de prenúncio à exposição “A Minha Casa é a Tua Casa, Imagens do Doméstico e do Urbano na Coleção de Serralves” que ficará patente na Casa do Território, no Parque da Devesa, entre outubro de 2018 e junho de 2019, ao abrigo do mesmo protocolo.
É, de facto, muito considerável a quantidade de artistas, como Filipa César, Pedro Cabrita Reis, Gil Heitor Cortesão, Ângela Ferreira, Fernanda Fragateiro, Gordon Matta-Clark, Juan Muñoz, Bruce Nauman, Luís Palma, Martha Rosler e Ana Vieira, para quem a casa é tema e pretexto. Os artistas e as obras presentes nesta exposição colocam o doméstico e o quotidiano no centro das suas preocupações, propondo diferentes interpretações daquilo que se entende por casa. Independentemente do ângulo adotado, a casa parece sempre encetar um jogo subtil entre o privado e o público.
Na obra que Famalicão vai receber a partir de segunda-feira, José Pedro Croft usa uma técnica tradicional da escultura, a modelação em gesso e posterior passagem a bronze, para realizar uma escultura que alude ao espaço doméstico e às experiências do quotidiano. Neste caso, um segmento de cone evoca um alguidar. As formas da obra, bem como a pintura branca que reveste o bronze, estabelecem uma ponte entre a simplicidade dos objetos domésticos e a grandiloquência dos sólidos geométricos, que torna impossível o uso dos objetos devido ao seu peso.
Recorde-se que, com a celebração do acordo de adesão do município a Serralves iniciou-se uma relação de cooperação entre estas duas instituições, baseada num projeto integrativo de promoção e divulgação cultural e ambiental, que entre outras atividades prevê, por exemplo, o acesso de Vila Nova de Famalicão às inúmeras exposições itinerantes da Coleção de Serralves, entre outras iniciativas.
A Fundação de Serralves é uma instituição de utilidade pública de que são fundadores, entre outros o Estado, e um importante conjunto de entidades singulares e coletivas, que representam a iniciativa privada, a sociedade civil e as autarquias. Ao todo, a Fundação Serralves conta neste momento com cerca de 241 fundadores.
Imagens: José Pedro Croft, Sem Título (escultura, 1990; fotografias: Município de Famalicão e Fundação de Serralves; divulgação).
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