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Vila Nova Online - Editorial (Imagem: Manuela Passos)

Eleições para a liderança do PSD: Rio, Santana e o terceiro candidato

 

 

Amanhã, 13 de janeiro, haverá eleições para a escolha da liderança no Partido Social Democrata. O líder destas eleições tem por obrigação e objetivo de médio prazo candidatar-se, contra o Partido Socialista e António Costa, ganhando o poder, o que, na prática, significa ter o destino nacional em mãos próprias.

Santana Lopes e Rui Rio têm vindo desde há 3 meses a apresentar as suas cartas, os seus argumentos, os seus apoiantes, tentando aqui e ali justificar a vitória com aquilo que presumem ser os seus trunfos.

Contudo, e sendo certo que a imensa maioria dos militantes do PPD/PSD deverá votar, basta ver o excesso ocorrido com os pagamentos de quotas em atraso, os últimos dias não foram parcos em “roupa suja” para lavar.

É certo que aquilo que os separa não será assim tanto, ou não estariam no mesmo partido político, mas falou-se demasiado de passado e muito pouco sobre presente e futuro.

O único aspeto em que, de verdade, o futuro saltou aos olhos do público radicou nas diferenças entre o “Apoio Costa”, de Rui Rio e o “Rejeito Costa”, de Santana Lopes, isto no caso de perderem as próximas eleições legislativas, o que, por ora, é extremamente provável acontecer. Já não falta assim tantyo tempo daqui até lá e o ciclo económico é, sem qualquer dúvida, favorável ao PS, mesmo que continue a cometer algumas gaffes como tem vindo a fazer. Para o país, desta luta a dois – ou de duas fações, se assim preferirem – acaba por sobrar, então, quase nada para o país.

Se Costa introduziu em Portugal uma forma de governar, em definitivo diferente, e que ficará, com toda a probabilidade, para a história, com a sua aliança à esquerda, foi porque os ventos de mudança – no que ao estilo governativo se refere – chegaram a este canto da Europa mais cedo do que ao grande continente propriamente dito. É um facto! Por todo o mundo, o acentuar das divergências esquerda/direita têm vindo a acontecer.

Não é que coligações de centro político me causem repulsa – hoje mesmo CDU (direita) e SPD (esquerda), sob forte pressão, acabam de o (re)anunciar na Alemanha. Estou em crer, no entanto,  que as diferenças se devem manter, de modo a que os eleitores, em geral, possam ter alternativas de poder que, ainda que não extremamente significativas, sejam pelo menos razoáveis em termos de alternância. No caso em apreço, de entre os dois candidatos presentes ao combate eleitoral, se Rio parece ser aquele que conta com maior adesão entre número de apoiantes, devido a um perfil, que não sendo imaculado consegue passar para a opinião pública como a de um “homem sério”, Santana Lopes é, apesar de tudo, aquele que melhor afirma estas diferenças, o que não é de somenos em períodos de forte combate político.

De qualquer dos modos, falta(ou) nesta contenda uma terceira via, um terceiro gladiador, alguém novo o bastante para fazer esquecer aos militantes, e aos portugueses, o passado e que representasse uma mudança efetiva de paradigma, podendo, assim, vir-se a posicionar, desde já, como uma verdadeira eventual alternativa a Costa em 2023.

Qualquer uma das soluções apresentadas será sempre transitória, pois peca pela falta do terceiro candidato.

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