Fenadegas congratula-se com apoios financeiros ao setor vitivinícola

 

 

Fenadegas – Adegas Cooperativas de Portugal está satisfeita com a reunião da Ministra da Agricultura, Maria do Céu Albuquerque, e os responsáveis do Instituto da Vinha e do Vinho (IVV) e do Instituto do Vinho do Douro e Porto (IVDP) para analisar o impacto da pandemia da Covid-19 no setor vitivinícola.

‘O aumento das vendas online não vai permitir recuperar a travagem a fundo que o sector vitivinícola enfrentou no pico da crise sanitária. Com as adegas e armazéns cheios (as quebras nas vendas podem atingir os 20% no final do ano), os produtores preocupam-se também com a próxima vindima’, destaca Luísa Pinto, no Público. Num momento em que as empresas estão a preparar-se para a vindima, enfrentam desafios como a possível falta de mão de obra, que impulsionará uma provável maior mecanização, e ainda a necessidade de distanciamento social.

Maria do Céu Albuquerque quer definir as medidas que se seguem com retoma económica, nomeadamente com a reabertura do Canal Horeca (hotelaria, restauração e cafés), o que a Fenadegas – Adegas Cooperativas de Portugal aplaudiu.

A juntar a medidas excecionais apresentadas durante os períodos de estado de emergência, Maria do Céu Albuquerque avançou com o valor de 10 milhões de euros para um Plano Nacional de Apoio (PNA), dedicado ao setor vitivinícola, que serão aplicados com o intuito de minimizar os efeitos da pandemia Covid-19, nomeadamente em destilação e armazenagem de crise. Pretende-se, assim, reforçar “condições para minimizar as perdas neste setor”.

Entre outras medidas relevantes para o setor, Maria do Céu Albuquerque anunciou também que, relativamente à promoção no mercado interno, vai ser prolongado, até ao final de 2021, o prazo de execução dos projetos contratualizados. Por outro lado, o prazo de análise de candidaturas ao Programa Vitis, no âmbito do regime de apoio à reestruturação e reconversão da vinha, foi prorrogado até 30 de maio.

Embora Portugal tenha um registo de consumo de vinho per capita mais elevados do mundo (56,4 litros ano por habitante), a sustentabilidade da indústria vitivinícola depende fortemente das exportações.

Durante estes encontros, com o IVV e o IVDP, Maria do Céu Albuquerque aproveitou para elogiar “todo o trabalho que tem sido feito por todos os produtores” e adiantou que agora será necessário procurar soluções para minimizar as perdas e passar a uma recuperação rápida.

O setor vitivinícola mantinha uma trajetória de crescimento nos últimos anos. Em 2019, assistiu-se a um comportamento muito positivo das exportações, em valor, de 820 milhões de euros, que representou um aumento de 2,5% em relação ao ano anterior. Assim, segundo a titular da pasta da Agricultura, o objetivo passa por, rapidamente, mitigar os efeitos da Covid-19 no setor: “Acreditamos na resiliência e na capacidade do setor, bem como na determinação dos nossos produtores e empresários“.

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Imagens: Fenadegas

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