Obras Municipais | Versão preliminar do ‘Plano de Urbanização das Sete Fontes’ apresentado em sessão pública

 

 

No próximo dia 8 de fevereiro, pelas 9h30, realizar-se-á uma sessão pública no Museu D. Diogo de Sousa, em Braga, onde será apresentado e aberto à discussão a versão preliminar do Plano de Urbanização das Sete Fontes e o respectivo projecto paisagístico para o Parque das Sete Fontes, indica o Município de Braga.

A proposta técnica para elaboração do Plano de Urbanização para as Sete Fontes está praticamente concluída, estimando-se que seja enviada à CCDR-N até final do presente mês. No entanto, afigura-se necessário prorrogar por nove meses o seu prazo de elaboração para garantir que as entidades tutelares envolvidas tenham tempo para apreciar e pronunciar-se sobre os referidos documentos. Este pedido de prorrogação será submetido a votação na reunião do Executivo Municipal bracarense agendada para a próxima segunda-feira, dia 13 de janeiro.

Para Miguel Bandeira, vereador do Município de Braga, este é um momentohá muito tempo desejado pela cidade e pelos cidadãos que, ao longo dos anos, se bateram pela salvaguarda e valorização’ das Sete Fontes. “É o culminar de um longo e intenso trabalho que envolveu uma equipa interdisciplinar nacional e internacionalmente reconhecida, com os mais altos níveis de competência científica, e o consumar de uma etapa importante. Seguem-se agora outros objetivos imprescindíveis à finalidade de construção do Parque Público, nomeadamente a cooperação e negociação com os proprietários. Prosseguimos fortemente empenhados neste desígnio”, garante.

Após a apresentação da proposta técnica na sessão pública seguir-se-ão as restantes fases de trabalho, designadamente os pareceres e a concertação com as diversas entidades envolvidas, a participação pública e, finalmente, a aprovação formal do Plano.

“Queremos um processo transparente e participado”

O Município de Braga tem em curso um programa para as Sete Fontes capaz de afirmar a sua salvaguarda, viabilizar o seu usufruto pela população, assegurar o enquadramento urbanístico e potenciar o seu valor patrimonial e paisagístico.

“Queremos que este seja um projeto permanentemente escrutinado, transparente e participado”, refere Miguel Bandeira, lembrando que todo o desenho proposto procura assegurar a conservação e a valorização do monumento nacional; a salvaguarda da adução de água ao monumento e a gestão das águas pluviais.

Para além da dimensão de proteção de salvaguarda e conservação deste Monumento Nacional, procura-se promover um desenho que facilite a apropriação dos sistemas naturais (regeneração de habitats, promoção e instalação de novos habitats, os caminhos da água, a vegetação existente, etc…) sem deixar de se considerar a dimensão social e recreativa do espaço que se pretende criar.

Recorde-se que as Sete Fontes se situam na freguesia de S. Victor e remontam à época da invasão romana da península Ibérica, nomeadamente da fundação de “Bracara Augusta“. Constituem-se num antigo sistema de abastecimento de água à cidade de Braga, tendo o atual sistema sido construído por ordem do então Arcebispo de Braga, D. José de Bragança, no século XVIII. O manancial é constituído por sete fontes, quatro delas com edificações de planta circular em pedra aparelhada e teto em abóbada (“mães d’água”), a que se somam minas abertas na pedra com condutas e galerias.

O Município de Braga pretende concretizar neste espaço o maior parque urbano do país.

 

Fontes: Município de Braga e Sete Fontes de S. Victor; Imagem: Município de Braga

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