Investigadores da UMinho contribuem para o combate ao glioblastoma

 

 

 

Dois investigadores da Universidade do Minho, em Braga, Ana Xavier e Bruno Costa, participaram num estudo que desmistificou a incapacidade médica para destruir as células do glioblastoma. O trabalho revelou que este tumor cerebral não é inatacável e os novos indícios podem levar a uma maior eficácia e melhoria no tratamento e combate de um dos tumores cerebrais mais agressivos.

A investigação, que incidiu sobre a resistência ao tratamento e à capacidade de as células tumorais se irem multiplicando, foi publicada na revista “Cancer Cell” e demonstra que aquele que é um dos tumores cerebrais mais frequentes e agressivos que existe tem um alvo terapêutico que reverte essa “imortalidade”.

Ana Xavier Magalhães e Bruno Costa, alumnus da UMinho e da Escola de Medicina, investigadores do Instituto de Investigação em Ciências da Vida e Saúde, são os doisportugueses da equipa que fez esta descoberta e que pode conduzir a uma ação mais eficaz contra estes tumores.

A ideia é simples, apesar de o processo ser bem mais complicado

Esta equipa, baseada na Universidade da Califórnia, São Francisco (Estados Unidos da América), procurou estudar os glioblastomas, um tipo de cancro que representa 15 por cento de todos os tumores cerebrais primários, disse fonte da UMinho, dando conta que “os glioblastomas têm rápida progressão e são tidos como um dos tumores mais agressivos”.
Isso “deve-se não só à velocidade na evolução da doença, mas também, como explica Bruno Costa, ao facto de os pacientes terem “uma sobrevivência mediana que ronda os 14, 15 meses após o diagnóstico”, explicou.

Apesar da descoberta, os investigadores da Universidade do Minho advertem que “o passo de traduzir esses novos conhecimentos acerca da doença em benefício terapêutico para os doentes ainda está por dar”.  A equipa de investigação está agora a tentar dar esse passo, após terem descoberto um processo que fazem as células tumorais perderem a sua “imortalidade”.

“O passo seguinte, depois de localizado o alvo terapêutico, é desenvolver um medicamento capaz de atrasar a progressão destes tumores em pacientes. Este trabalho está já a ser feito, com uma parceria com a farmacêutica GlaxoSmithKline, já estabelecida”, resumiu a fonte da Universidade do Minho.

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Imagens: UM

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