A CAISA – Cooperativa de Artes, Intervenção Social e Animação apresentou no Joannem Auditorium (antiga sede da junta de freguesia de Joane), a III edição do ‘Peles – International Drum Fest‘. Este decorrerá entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro, na zona geográfica do Vale do Pele e Vale da Curviã, território pertencente aos Municípios de Guimarães e de Vila Nova de Famalicão e que dividirá os palcos entre ambos os concelhos apresentando ao seu público alguns dos melhores percussionistas da atualidade..
O festival ‘Peles – International Drum Fest’ é considerado pelos especialistas na área musical da percussão como o melhor festival do género em Portugal e um dos mais singulares da Europa. A organização pretende cimentar este conceito, com base num “programa de qualidade” e uma estreita ligação a projetos comunitários.
Com duas semanas de programação, o programa estende-se entre os dias 22 de setembro e 5 de outubro e conta sobretudo com uma agenda dominada pelos espetáculos musicais. O ‘Peles’ incluirá 11 concertos, sendo quatro para o público infantil, três residências artísticas, uma delas com um projeto artístico comunitário, e uma residência com artistas internacionais, um workshop e um concurso de composição internacional de percussão dirigido a todas as idades.
No dia da abertura do festival, 22 de setembro, destaque para a atuação do projeto “Mantas e Retalhos”, uma residência artística comunitária que vai reunir em palco perto de uma centena de pessoas para a apresentação de uma criação/performance alternativa, de autoria do baterista e percussionista vimaranense Mário Gonçalves, que faz o cruzamento da voz com os instrumentos de percurssão tradicional e objetos do quotidiano. A atuação decorrerá no Parque da Ribeira, na freguesia famalicense de Joane.
Krake, Magupi, Vasco Ramalho Quinteto, Atlantic Percussion e o brasileiro José Staneck são outros dos nomes que compõem o cartaz da edição deste ano do festival.
O programa do ‘Peles’ foi apresentado em conferência de imprensa, esta terça-feira, 04 de setembro, pelo Diretor Artístico do Festival, Alberto Fernandes, numa sessão que contou ainda com a presença do Presidente do Júri do I Concurso Internacional de Composição para Percussão, Jean François Lézé, e os presidentes das Juntas de Freguesia de Joane, António Oliveira, Brito, Fátima Saldanha, e da União de Freguesias de Airão S. João, Airão Santa Maria e Vermil, Marçal Salazar.
O diretor artístico do festival, Alberto Fernandes refere que a edição de 2018 do ‘Peles’ se trata da sua “edição mais arrojada” e que apresentará um“programa de qualidade”. O festival, “considerado único em Portugal”, insere-se numa região “cuja história cultural e musical se cruza inevitavelmente com o som das percussões, sobretudo pela tradição muito forte do uso dos instrumentos de percussão tradicional”.
“O objetivo é a valorização desta linguagem musical, num festival que adquiriu uma grande amplitude sendo considerado um dos melhores a nível nacional. Valorizamos ainda o trabalho com a comunidade e com as escolas no sentido de dar uma oportunidade para assistirem a uma linguagem que não estão habituados”, apontou o diretor artístico do festival, Alberto Fernandes.
O responsável falava esta terça-feira, 4 de setembro, na conferência de imprensa de apresentação do festival, que contou também com a presença dos vereadores da Cultura dos municípios de Famalicão e Guimarães, Leonel Rocha e Adelina Pinto, respetivamente. Ambos os autarcas salientaram a ligação do festival à comunidade, realçando ainda a lógica intermunicipal do evento que, de acordo com Leonel Rocha, “tem de ser cada vez mais uma prática corrente entre municípios”. Leonel Rocha destacou ainda o “importante investimento” neste tipo de iniciativas sob o propósito de “desenvolver uma lógica de um programa estratégico musical”.
Por seu turno, a vice-presidente da Câmara Municipal de Guimarães, Adelina Pinto, salientou que “este é um exemplo de como se deve pensar a cultura integrada, alargando a diversidade cultural para todos e em lugares diversificados. Estamos perante um evento que está a dar passos sustentados e com especial destaque para o envolvimento da comunidade, entre dois municípios que evidenciam que é muito mais aquilo que nos une do que aquilo que nos separa”.
Em Guimarães, os Concertos, Residências Artísticas e Projetos educativos passam pelo Centro e Laboratório Artístico de Vermil (CALV), Espaços Criativos de Brito e Black Box da Plataforma das Artes. Em Famalicão, os locais escolhidos para receberem os espetáculos foram o Parque da Ribeira, o Espaço Fauna e o auditório da Associação Teatro Construção, em Joane.
Refira-se ainda que o festival conta também com o apoio da União de Freguesias de Airão S. João, Airão Santa Maria e Vermil e das Juntas de Freguesia de Brito e Joane.
Todos os concertos terão início às 21h30. Os concertos do primeiro dia e para a infância são gratuitos. Os restantes têm o custo de 4 euros para o público em geral e de 3 euros para utentes da CAISA e sócios da Associação Teatro Construção.
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Programa
22 de setembro
II Encontro de Orquestras de Percussão Inclusiva (15h30)
III Encontro de Orquestras de Percussão Tradicionais e Comunitárias (16h30)
Mantas e Retalhos | Criação e Residência Artística (21h30)
Parque da Ribeira, Joane, Vila Nova de Famalicão
27 de setembro
Krake (21h30)
CLAV – Centro e Laboratório Artístico de Vermil
28 de setembro
Magupi (21h30)
Espaço Fauna, Joane, Vila Nova de Famalicão
29 de setembro
Atlantic Percussion e Eduardo Cardinho (21h30)
Espaços Criativos, Brito, Guimarães
30 de setembro
Vasco Ramalho Quinteto – Essências de Marimba, Fados & Choros (21h30)
Associação Teatro Construção, Joane, Vila Nova de Famalicão
1 de outubro
Atlantic Percussion Group (21h30)
Plataforma das Artes, Guimarães
2 e 3 de outubro
Concertos para a Infância | Odaiko Percussion Group (Galiza)
Associação Teatro Construção, Joane, Vila Nova de Famalicão (2 de outubro – de manhã e à tarde)
Espaços Criativos, Brito, Guimarães (3 de outubro – de manhã e à tarde)
5 de outubro
Atlantic Percussion Group & José Staneck (21h30)
Imagens: DR
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