Estudo em Casa será “um dos mais ricos, completos e transversais produtos pedagógicos produzidos nos últimos anos”, assinala a Direção-Geral de Educação, que concebeu os novos recursos de forma ainda mais estruturada. O facto de ter tido mais tempo para o fazer, uma vez que, desta feita, o recurso não foi concebido em situação de emergência, não será alheio a tais prerrogativas.
Numa altura em que a pandemia de Covid-19 começa a dificultar o avanço do novo letivo, por força das turmas e escolas encerradas, ou de alunos e professores que se encontram em quarentena, o Ministério da Educação, em parceria com a RTP, acaba de lançar o #EstudoEmCasa 2020/2021.
O reconhecimento generalizado da mais-valia e do impacto deste recurso, aquando da sua implementação no ano letivo anterior, é a razão primeira deste relançamento alargado.
No final do segundo e no último trimestre do ano letivo anterior, este recurso demonstrou “ser fundamental no acompanhamento das atividades dos alunos, em altura muito específica de confinamento, tendo sido igualmente um recurso utilizado além-fronteiras e seguido por um conjunto diverso de pessoas fora da idade escolar.
“A universalidade do acesso ao #EstudoEmCasa permitiu que, mesmo os alunos mais isolados pudessem aceder a estes conteúdos educativos absolutamente relevantes no desenvolvimento das suas aprendizagens, em qualquer parte do território nacional”, refere a DGE.
“Esta ferramenta educativa tem como objetivo ser um complemento à escola, atendendo à retoma do sempre desejável ensino presencial”. Trata-se, portanto, de uma ferramenta à disposição dos docentes (no trabalho presencial ou a distância que desenvolvem), um apoio para os alunos que estiverem em casa, podendo e/ou um “companheiro de estudo”.
A segunda temporada do #EstudoEmCasa
Após a criação de equipas de coordenação e desenvolvimento, incluindo professores e técnicos de Língua Gestual Portuguesa, o #EstudoEmCasa 2020/2021 apresenta algumas novidades relativamente ao anterior modelo.
Esta nova fase terá uma incidência particular no Ensino Básico, iniciando-se no dia 19 de outubro, por forma a acompanhar o calendário escolar definido pelo Ministério da Educação (durante as cinco semanas dedicadas especificamente à recuperação de aprendizagem, também a RTP Memória repôs blocos pedagógicos temáticos do ano anterior).
Os conteúdos diários têm tempo limitado, organizados em blocos de cerca de 30 minutos, num total de 75 blocos semanais, cumprindo-se a maior parte das componentes curriculares, organizadas disciplinar e interdisciplinarmente.
Estas transmissões vão ocupar a grelha da RTP Memória, das 9h00 às 16h30, com conteúdos que fazem parte das Aprendizagens Essenciais. Tal como no ano letivo anterior, os blocos da manhã são dedicados aos 1º e 2º ciclos e os da tarde ao 3º ciclo, fazendo por norma a disciplina de Português Língua não Materna a transição entre os dois turnos (grelha em anexo).
Legado para o futuro
Porque já não se trata de um recurso concebido numa situação de urgência, a Direção-Geral da Educação concebeu os novos recursos de forma ainda mais estruturada. Este será “um dos mais ricos, completos e transversais produtos pedagógicas produzidos nos últimos anos”.
De notar a importante autonomização do 1.º e do 2.º anos, que decorre da necessidade de adequação às especificidades deste início de ciclo, marcado pela aquisição da escrita e da leitura, fator que condiciona inevitavelmente a metodologia a adotar, sendo evidente no 1.º ano a preponderância do domínio da oralidade, por exemplo, em atividades de compreensão, como forma de preparação para futuras atividades de compreensão da escrita. A introdução do novo bloco de “Orientação para Trabalho Autónomo” provém da consciência da necessidade de desenvolver nos alunos formas de autorregulação e de aprofundamento das aprendizagens, indo desta forma ao encontro da progressiva evolução da área de competências de “Desenvolvimento pessoal e autonomia”, preconizada no Perfil dos Alunos à Saída da Escolaridade Obrigatória.
Alargamento do #Estudoemcasa ao secundário
Como consequência da vontade de acolher todos os alunos neste projeto, o #EstudoEmCasa 2020/2021 contemplará também o alargamento ao Ensino Secundário. Para esta modalidade, foram operacionalizadas algumas alterações ao modelo do Ensino Básico. Apesar de este nível de ensino ter a mesma equipa educativa e o mesmo número de blocos semanais, estes serão organizados em blocos temáticos que podem ser abordados sequencial ou isoladamente, ficando acessíveis na RTP Play e na APP, por forma a serem utilizados como reforço das aprendizagens, especialmente em contexto fora da sala de aula.
Os conteúdos do secundário só começarão a ser disponibilizados em novembro.
O #EstudoEmCasa para lá da televisão
O #EstudoEmCasa 2020/2021 para o Ensino Básico vai ser transmitido na RTP Memória, nos seguintes canais:
• TDT – posição 7, • MEO – posição 100, • NOS – posição 19, • Vodafone – posição 17, • Nowo – posição 13
Ficará igualmente disponível em:
• Estudo em Casa – RTP (emissão de cada dia on demand e módulos individualizados);
• Estudo em Casa – DGE (onde estão alojados os conteúdos que os professores utilizam em cada bloco);
• App #EstudoEmCasa.
O projeto #EstudoEmCasa é uma parceria do Ministério da Educação com a RTP, contando com o apoio das editoras Leya e Porto Editora.
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