Património | Sacro Montes unem Braga e Guimarães

 

 

Cientes da importância patrimonial e da extensão da área florestal do Monte da Falperra, ambos os municípios unem esforços, com um objetivo em mente: qualificar a paisagem partilhada por Braga e Guimarães numa região pontuada por imóveis de valor artístico e patrimonial de alto significado. Trata-se de um momento histórico de concertação de objectivos, políticas e acções públicas tendentes à qualificação, defesa e promoção de um território partilhado por ambos os concelhos.

Este programa intermunicipal visa, assim, garantir um trabalho conjunto, com intervenção numa área de cerca de 2.500 hectares de território. A área inclui Esporões, Nogueira, Fraião, Lamaçães,  Espinho, Sobreposta e Pedralva, do concelho de Braga; e Sande S. Lourenço, Balazar, Longos, Briteiros S. Salvador, Briteiros S. Leocádia, Briteiros Santo Estêvão e Donim, do concelho de Guimarães.

Materializando uma antiga aspiração de tratamento comum e partilhado de um lugar significativo para as suas gentes, Braga e Guimarães empenham-se agora na elaboração de um plano intermunicipal de salvaguarda da paisagem dos Sacro Montes. Deste modo, dão corpo, pela primeira vez em Portugal, a um projecto de planeamento intermunicipal desta natureza que influenciará de forma directa os Planos Directores Municipais de ambos os municípios, e de todo o País.

O desenvolvimento deste Programa Intermunicipal, mais do que a mera produção de um documento, que implica a superação de limites meramente administrativos, passa pela reafirmação do valor icónico dos Sacro Montes, estrategicamente posicionados no terreno.

Principais linhas de acção

Este programa tem como ponto de partida a Capela de Santa Maria Madalena, monumento administrativamente partilhado pelos concelhos de Braga e de Guimarães e a montante o reconhecimento do Bom Jesus do Monte, declarado Património Mundial da UNESCO, na qualidade de Paisagem Cultural.

O programa visa, sobretudo, uma intervenção repartida no contexto da gestão patrimonial e turística destes espaços, criando mais e melhores condições de visitação e de protecção e conservação do território, sendo que Braga e Guimarães concertam assim uma visão estratégica para os Sacro Montes.

Para Miguel Bandeira, vereador com o pelouro do Urbanismo e do Planeamento do Território do Município de Braga, “os dois municípios, por via deste programa intermunicipal, pretendem alcançar a protecção e promoção dos bens patrimoniais inscritos na paisagem, incluindo a protecção e valorização da área florestal que envolve os espaços sagrados ou sacralizados, através de uma estratégia de preventiva face aos incêndios e à segurança de pessoas e bens”.

“Os mecanismos de operacionalização do Programa assentam na valorização, reabilitação, restauro e promoção do património construído e natural, através da determinação de acções conjuntas para a gestão activa e valorização da paisagem florestal, bem como na aprovação do modo integrado de toda a área e de todos os recursos, como conjunto de elevado valor patrimonial e turístico”, acrescenta Miguel Bandeira.

A área territorial identificada justifica uma acção integrada de planeamento com vista à protecção de bens patrimoniais, do edificado e da conservação da natureza. Por outro lado, a valorização económica e social e uma melhor coordenação de projectos, redes de equipamentos e infra-estruturas de interesse patrimonial e a distribuição sustentável das actividades turísticas, comerciais e de serviços são outros factores relevantes nesta intervenção.

 

Fonte e Imagens: Município de Braga

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