“Temos de ir sempre muito devagar, senão nunca vamos compreender a sorte de viver onde vivemos” é um dos muitos conselhos deixados por Richard Zimler no seu novo livro dirigido ao público infantojuvenil que estará disponível nas livrarias a partir de 1 de outubro.
“Na nossa quarta noite em Tavira não consegui dormir, à custa de tanto pensar na nossa
cadelinha, Miss Marble. Tinha estado doente nos últimos meses. E duas semanas antes de
partirmos para Tavira, o meu pai levou-a ao veterinário e voltou para casa sozinho. Sentou-se
comigo na cama e pegou-me na mão. Explicou-me que Miss Marble se tinha ido embora e que
encontrara a paz e a tranquilidade que merecia.
– Então, nunca mais a vou ver? – perguntei.
– Receio que não, filho.”
Na Terra dos Animais Falantes explica aos mais pequenos temas difíceis de assimilar como a despedida, tantas vezes inevitável, daqueles de quem mais gostamos.
Com 30 anos de vida em Portugal, o autor com vasta obra publicada, entre os quais O Cão que Comia a Chuva e Maria e Danilo e o mágico perdido, regressa assim ao universo dos leitores de palmo e meio para lhes dar resposta às suas angústias mais secretas. Escrita na primeira pessoa, na voz de um menino triste e zangado com um mundo de adultos que não compreende, esta narrativa aponta, no entanto, para o céu estrelado sobre nós, onde podem perfeitamente morar a magia e a esperança.
Na Terra dos Animais Falantes
Nuno acabou de perder a sua melhor amiga, Miss Marble. Certa manhã, o pai levou a cadela ao veterinário e regressou sozinho. Para o animar, os pais planeiam umas férias, mas quando as luzes se apagam o sono custa a chegar. Numa dessas noites, Nuno levanta-se da cama e vai até à varanda olhar as estrelas, que lhe parecem estranhamente reconfortantes. Um mocho vem pousar nas grades e conta-lhe como estes astros o guiam durante os seus voos, desvendando-lhe ainda os segredos desse outro mundo onde os animais falam. Quando o mocho o deixa, Nuno ouve uma voz chamá-lo do jardim em baixo. Assustado, debruça-se sobre as grades e…
E é então que começa a sua aventura na terra dos animais falantes, um sítio onde dodós, preguiças, esquilos e um bando de outras criaturas amigáveis lhe vão dando algumas respostas sobre a vida, a morte e tudo o que está pelo meio.
Richard Zimler nasceu em 1956 em Roslyn Heights, um subúrbio de Nova Iorque e tem atualmente dupla nacionalidade, norte-americana e portuguesa. Fez um bacharelato em Religião Comparada na Duke University e um mestrado em Jornalismo na Stanford University.
Trabalhou como jornalista durante oito anos, principalmente na região de São Francisco. Em 1990 passou a viver no Porto, onde lecionou Jornalismo, primeiro na Escola Superior de Jornalismo e depois na Universidade do Porto.
Desde 1996, publicou onze romances, uma coletânea de contos e cinco livros para crianças.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Clássicos de tabuleiro em videojogos para jogar onde e quando quiser
Imagens: PE
VILA NOVA, o seu diário digital
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A VILA NOVA é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a Vila Nova pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking ou multibanco.
MBWay: 919983484
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt
Envie-nos o comprovativo e dados fiscais, por favor. Enviar-lhe-emos o respetivo Recibo para os efeitos que entenda por convenientes.
Gratos pelo seu apoio e colaboração.