O projecto impactMarket, promovido pelo empreendedor social Marco Barbosa, que se traduz numa infraestrutura financeira aberta para comunidades vulneráveis e causas sociais, simplificando o acesso ao Rendimento Básico Universal (RBU), venceu o desafio “Speed-up Access to Financial Support” / “Acesso de aceleração ao apoio financeiro no domínio das Finanças digitais” do #EUvsVirus, o hackathon promovido pela Comissão Europeia. ” .
“Com este projeto pretendemos dar acesso a um rendimento mínimo incondicional a comunidades vulneráveis, em qualquer parte do mundo. Isto é agora possível, devido ao surgimento da tecnologia blockchain. O conceito de UBI (Universal Basic Income, no original, ou RBU em português) tem sido muito discutido durante a pandemia, e acreditamos que é das soluções mais eficazes e diretas para apoiar as pessoas mais vulneráveis, especialmente nesta altura”, destaca Marco Barbosa, o empreendedor que está na frente desta iniciativa.
‘impactMarket’ deu nas vistas entre mais de 2 mil soluções
O responsável pelo desenvolvimento da app prevê o início dos testes da aplicação digital e do sistema muito em breve, durante o mês de Junho. Esta solução pretende exercer um alcance universal, estando já também em desenvolvimento testes-piloto em favelas no Brasil.
“Os apoios da Human Power Hub e da Delegação de Braga da Cruz Vermelha Portuguesa têm sido fundamentais para começar já alguns pilotos em Braga nos próximos meses”, acrescenta o dinâmico responsável pela iniciativa, referindo que o protótipo submetido a este desafio se encontra em desenvolvimento na cidade de Braga.
O Hackathon #EUvsVirus bateu todas as expectativas da Comissão Europeia, com mais de 2.000 projectos submetidos, 20.000 participantes, 1.400 mentores, 600 parceiros corporativos e institucionais, incluindo a Câmara Municipal de Braga, a Startup Braga e o Human Power Hub. As soluções 2.150 soluções apresentadas incidiam nas mais diversas áreas, nomeadamente saúde e vida, continuidade empresarial, trabalho remoto e educação, coesão social e finanças digitais.
As soluções premiadas foram escolhidas por um júri e ponderadas de acordo com o potencial de impacto (40%), complexidade técnica e novidade (20%), conclusão do protótipo (20%) e eficácia do plano de negócios (20%).