A Sonae anunciou a aquisição da metade de capital que lhe faltava para controlar a Salsa Jeans a totalidade da empresa, divulgou O Jornal Económico. A Salsa é uma marca portuguesa de jeans, com sede industrial em Ribeirão, Vila Nova de Famalicão. A Sonae tinha já comprado metade do capital a Filipe Vila Nova e à sua família, em maio de 2016. A Sonae detinha já a gestão da empresa sob seu controlo.
O negócio, agora comunicado à Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários – CMVM mas que a imprensa havia adiantado em setembro do ano passado, aguarda a aprovação da Autoridade da Concorrência.
Criada em 1994, a Salsa é uma marca portuguesa de jeanswear, com presença destacada no mercado internacional e que é comummente reconhecida pelo desenvolvimento de produtos inovadores e pelo seu espírito empreendedor. “Sendo uma empresa verdadeiramente internacional, os seus produtos podem ser encontrados em mais de 35 países e mais de 60% do seu volume de negócios tem origem em mercados internacionais”.
Em 2019, a empresa registou vendas a clientes finais superiores a 200 milhões de euros, refere o T-Jornal, publicação especializada da ATP.
O T-Jornal recorda: “A nomeação, no início do ano passado, de José António Ramos para CEO da Salsa foi o penúltimo passo para a Sonae assumir o controlo total da marca portuguesa de denim. Filipe Vila Nova foi um dos três fundadores da Salsa. Em 2008, a família decidiu separar-se: Filipe comprou as posições dos irmãos e estes, Beatriz e António, ressuscitaram a Tiffosi. “Não tínhamos dimensão nem músculo financeiro para nos internacionalizarmos ao ritmo que ambicionamos”, afirmou Filipe Vila Nova em 2016, explicando as razões para ter estabelecido a parceria com a Sonae com a venda de metade da Salsa”.
Na área da moda, a Sonae (de cujo portefólio constam marcas como a Zippy, Mo e Deeply, além da Salsa) atingiu no ano passado um volume de negócios próximo dos 395 milhões de euros, um aumento em termos homólogos de 4,9%. O EBITDA – Earnings before interest, taxes, depreciation and amortization, isto é, em português, “lucros antes de juros, impostos, depreciação e amortização”- subjacente também seguiu uma tendência positiva, melhorando 5,8 milhões de euros em termos homólogos, atingindo 41,4 milhões no final de 2019, com uma margem de 10,5%, mais 1 ponto percentual face a 2018.
Fontes: Sonae, O Jornal Económico, T-Jornal, BTG Pactual
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