PCP | Carla Cruz questiona Governo sobre reduzido número de assistentes operacionais nos Centros de Saúde

 

 

Na sequência da última reunião da deputada Carla Cruz, do PCP, com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP), no passado dia 19, em que participou acompanhada por Fernando Sá, do PEV, para auscultação das preocupações destes profissionais de saúde, o Grupo Parlamentar do PCP teve conhecimento que o Agrupamento de Centros de Saúde Cávado III, que abrange os concelhos de Barcelos e Esposende, esteve durante o mês de agosto a funcionar com apenas cinco assistentes operacionais. e tomou a iniciativa de indagar o Governo sobre as medidas que pensa vir a tomar para colmatar as falhas ora assinaladas.

 

 

Após denúncia feita pelos dirigentes do SEP relativa à falta de profissionais de saúde nos cuidados de saúde primários, especialmente de enfermeiros e assistentes operacionais, Carla Cruz e o PCP chamam a atenção para exigência que a CDU tem vindo a fazer nesta matéria.

“Quando falamos na urgência de investir no Serviço Nacional de Saúde, falamos de forma muito particular no reforço dos profissionais de saúde, sem os quais não se consegue garantir qualidade nem segurança no serviço prestado às populações”, afirmou Carla Cruz.

Durante a reunião, a deputada do PCP considerou a situação do Agrupamento de Centros de Saúde Cávado III “inaceitável”, acusando o Governo de “resistir às propostas do PCP e do PEV no sentido de defender o Serviço Nacional de Saúde, através do seu efectivo reforço”.

Carla Cruz acrescentou ainda que, para a CDU, os cuidados de saúde primários estão entre as suas prioridades, tendo em conta “a sua vital importância para o bom funcionamento de todos os serviços de saúde”. A candidata comunista explicou que, com melhores cuidados de saúde primários, “o impacto faz-se sentir não só na resposta directa destes cuidados, como nos serviços hospitalares, nomeadamente nos serviços de urgências”.

Assim, na pergunta hoje mesmo enviada ao Ministério da Saúde por Carla Cruz pode lêr-se que este é um “número claramente insuficiente para prestar cuidados de qualidade e em segurança aos utentes” e que a situação  “exige a tomada de medidas urgentes”, designadamente, a contratação de mais profissionais de saúde.

A deputada acrescenta ainda que a prioridade de Portugal “não deve ser a redução acelerada do défice orçamental, como o PS e o seu Governo defendem e praticam, mas a resolução dos problemas das pessoas e do país, em particular na área da saúde. Tivesse o PS aceite e concretizado as propostas do PCP e o Serviço Nacional de Saúde estaria hoje em melhores condições para dar resposta às necessidades dos seus utentes e dos profissionais”.

Na pergunta mencionada são solicitados os seguintes esclarecimentos:

“1- Reconhece o Governo que há carência de assistentes operacionais no ACES Cávado III Barcelos/Esposende?

2- Quantos assistentes operacionais estão atualmente a exercer funções naquele ACES? Quantos estão em falta?

3- Que medidas decisivas irá o Governo adotar para garantir, a curto prazo, o reforço do número assistentes operacionais no ACES Cávado III – Barcelos/Esposende?

 

Fonte e Imagem: PCP-Braga; Imagem

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