Pedro Maia Martins: Como se apresenta aos nossos leitores?
Olga Batista: Eu nasci em Guimarães, vivo em Braga, trabalho em Fafe e volta-e-meia dou uns saltinhos a Esposende (risos). Estudei na Faculdade de Farmácia da Universidade do Porto. Sou diretora técnica de uma farmácia há já bastantes anos. Recentemente abracei este projeto como cabeça de lista da Iniciativa Liberal pelo distrito de Braga.
PMM: Como entrou na política?
OB: Eu não venho da máquina política. Comecei a prestar mais atenção devido ao descontentamento generalizado com a classe política. Muitas vezes comentava com amigos como passamos a vida a criticar os políticos, mas nenhum de nós fazia nada. Na brincadeira, até lhes sugeria fundarmos um partido, longe de imaginar o quão difícil isso é. Envolve muita burocracia!
Entretanto vi uma notícia no Observador sobre a iniciativa Portugal Mais Liberal. Consistia numa plataforma online onde as pessoas poderiam participar no Manifesto Portugal Mais Liberal. Este manifesto baseava-se no Manifesto de Oxford de 1947. Eu não sabia o que era, mas tive curiosidade e lá fui pesquisar. Há medida que o lia, eu constatava: afinal eu sou liberal e não sabia! Apos mais alguma pesquisa descobri quem eram os entrevistados nessa notícia, como o Rodrigo Saraiva, que ainda hoje está connosco no partido. Eu enviei-lhe uma mensagem través do Linkedin a perguntar o que precisavam e mantivemos contacto até hoje.
O movimento apercebeu-se do interesse generalizado dos cidadãos em fazer algo diferente e deu-se o arranque para a sua concretização como partido. Eu estou ligada à Iniciativa desde então. Acho que é um projeto vencedor, sem qualquer dúvida!
PMM: Relativamente ao distrito de Braga, quais são as áreas de atuação mais importantes?
OB: Nós defendemos várias questões generalistas, como a redução dos encargos fiscais e a liberdade de escolha tanto a nível da Educação como da Saúde. Estas linhas estão muito direcionadas para os indivíduos, para as pessoas, independentemente da região. A região beneficiará com estas linhas gerais.
Mas eu considero a descentralização a medida mais direcionada para o distrito: queremos aproximar o poder político da comunidade e dos cidadãos. Não se confunda “descentralização” com “regionalização”. Nós não queremos duplicar sistemas criadores de despesa, que absorvam o dinheiro dos contribuintes. Apenas queremos descentralizar decisões políticas.
PMM: Quais são as mais-valias que poderá trazer se for eleita?
OB: Eu gosto de desafios. Eu faço aquilo a que me proponho. Vindo da área farmacêutica, eu lido frequentemente com a comunidade, principalmente com questões relacionadas coma saúde, nomeadamente em questões relacionadas com a saúde, como as dificuldades de acesso aos hospitais. Neste momento existe uma dificuldade de acesso ao medicamento: existe uma falha de medicamentos enorme no que toca ao abastecimento das farmácias.
Esta sensibilidade quer vou tendo no conhecimento com os cidadãos poderá ser uma vantagem para levar as preocupações dos cidadãos até ao parlamento. Essa é uma das principais dificuldades na política portuguesa: conseguir fazer chegar a nossa voz a quem toma decisões por nós. Nós queremos ultrapassá-la.
PMM: Que poderemos esperar dos seus camaradas (i.e. dos outros candidatos integrantes da sua lista para o distrito)?
OB: A nossa lista é composta por 22 candidatos: 19 efetivos e 3 suplementos. Nós cumprimos os parâmetros determinados pela Lei da Paridade. É uma lista composta por pessoas de várias idades, desde os 20 até aos 50, oriundas de várias áreas, todos independentes da política: estudantes, economistas, farmacêuticos, juristas, etc. É um grupo com uma visão alargada do Mundo em que vivemos. Isso confere-nos uma experiência muito vasta para conseguirmos construir um Portugal melhor e mais liberal.
1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.
Imagens: (0) IL; (1) Pedro Maia Martins
VILA NOVA, o seu diário digital. Conte connosco, nós contamos consigo.
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A VILA NOVA é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a VILA NOVA é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a VILA NOVA tem custos, entre os quais a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a VILA NOVA pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Como contribuir e apoiar a VILA NOVA?
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking, multibanco ou paypal.
MBWay: 919983484
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
Paypal: pedrocosta@vilanovaonline.pt
Envie-nos os deus dados e na volta do correio receberá o respetivo recibo para efeitos fiscais ou outros.
Gratos pela sua colaboração.