O Arquivo Municipal Alberto Sampaio, de Vila Nova de Famalicão, recebe amanhã, quinta-feira, dia 23 de maio, a conferência de Gonçalves Guimarães “Eça de Queirós e a Geração de 70: itinerários de amizade, pensamento e acção“.
A Geração de 70 é normalmente apresentada como um conjunto de personalidades ligadas à Literatura, onde pontificaram nomes como Eça de Queirós, Antero de Quental, Oliveira Martins, Antero de Quental e tantos outros, um vasto painel de intelectuais saídos da Universidade de Coimbra e de outras escolas superiores na década de sessenta do século XIX. Porém a influência desta geração é tanto mais ampla, quanto esquecida, nos domínios da Arte e das Ciências, para além da Política. Nesta conferência serão recordados alguns desses nomes e as suas relações com o escritor e pensador Eça de Queirós.
Alberto Sampaio, na sua juventude, enquanto estudante e no início da sua carreira como advogado, conviveu com a generalidade dos membros deste grupo de Vencidos da Vida, grupo que se reunia em hotéis, restaurantes e na casa dos próprios e que Eça definiria com um ‘grupo jantante’ para conviver e debater os temas da época.
No entanto, o historiador não se terá adaptado à vida cosmopolita em Lisboa pelo que regressou ao norte e à Casa de Boamense, em Cabeçudos, onde se dedicaria aos estudos históricos e à economia rural.
A iniciativa é apresentada pelo historiador e professor Gonçalves Guimarães, atual diretor adjunto da nova série da Revista de Portugal, fundada em 1889 por Eça de Queirós.
Investigador com múltiplos trabalhos publicados, foi professor auxiliar convidado do curso de Ciências Históricas da Universidade Portucalense Infante D. Henrique entre 1991 e 2004. Exerce as funções de diretor do Solar Condes de Resende, a Casa Queirosiana gaiense, desde 1987, e aí tem organizado cursos livres sobre as mais diversas temáticas desde 1991, tendo igualmente lecionado noutros estabelecimentos de ensino público e privado.
Imagens: Augusto Bobone, (1) Joshua Benoliel, (2) Tendências do Imaginário
**
*
Se chegou até aqui é porque provavelmente aprecia o trabalho que estamos a desenvolver.
A Vila Nova é cidadania e serviço público.
Diário digital generalista de âmbito regional, a Vila Nova é gratuita para os leitores e sempre será.
No entanto, a Vila Nova tem custos, entre os quais se podem referir, de forma não exclusiva, a manutenção e renovação de equipamento, despesas de representação, transportes e telecomunicações, alojamento de páginas na rede, taxas específicas da atividade.
Para lá disso, a Vila Nova pretende pretende produzir e distribuir cada vez mais e melhor informação, com independência e com a diversidade de opiniões própria de uma sociedade aberta.
Se considera válido o trabalho realizado, não deixe de efetuar o seu simbólico contributo sob a forma de donativo através de mbway, netbanking ou multibanco. Se é uma empresa ou instituição, o seu contributo pode também ter a forma de publicidade.
MBWay: 919983484
NiB: 0065 0922 00017890002 91
IBAN: PT 50 0065 0922 00017890002 91
BIC/SWIFT: BESZ PT PL
*