Balnear | Póvoa de Varzim: 8 praias com Bandeira Azul

 

 

Todas as praias da Póvoa de Varzim que já a possuíam mantêm a Bandeira Azul na época balnear 2019. O anúncio foi efetuado, no passado dia 30 de abril, pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE), mesmo antes do início da época balnear em Portugal.

 

 

Tal como no ano transato, 2018, as oito zonas balneares possuidoras de Bandeira Azul são, de Norte para Sul: Barranha (que se estende desde o Parque de Campismo da Estela até ao campo de futebol de Aguçadoura); Quião (que se estende do Cruzeiro de Aguçadoura até à Ribeira do Esteiro); Lagoa  (que se estende da praia de Fragosinho até ao Bar da Praia); Zona Urbana Norte  (que se estende do Bar da Praia até ao bar Náutico); Zona Urbana Sul I  (que se estende do Náutico até à Esplanada do Carvalhido); Zona Urbana Sul II  (que se estende da Esplanada do Carvalhido até ao Porto de Pesca); Paimó e Fragosa.

A única praia do concelho da Póvoa de Varzim que não possui Bandeira Azul é a da Codixeira, na Aguçadoura.

Ultrapassando pela primeira vez as três centenas e meia de Praias galardoadas, a Associação Bandeira Azul da Europa anunciou, em cerimónia pública, em Lisboa, um total de 352 praias, 17 Portos de Recreio/Marinas e 9 Embarcações Ecoturísticas galardoadas com Bandeira Azul pelo Júri Internacional em 2019. 

Assinale-se que a época balnear, no concelho da Póvoa de Varzim, decorre, habitualmente, durante cerca de 3 meses, de meados de junho a meados de setembro de cada ano.

 

De acordo com as Nações Unidas, cerca de 80% do lixo marinho tem origem em atividades desenvolvidas em terra pelo que se calcula que, todos os anos, entre 1.15 e 2.41 milhões de toneladas de lixo cheguem por ao oceano através dos rios.

Os rios percorrem longas distâncias e ligam quase todas as superfícies terrestres ao oceano, o que faz deles um dos mais importantes campos de batalha na luta contra a lixo marinho. Está provada a ligação entre a quantidade de plástico que chega aos oceanos e o número de resíduos produzidos ao longo do leito dos rios, sobretudo devido à elevada densidade populacional das áreas envolventes e à insuficiência dos sistemas de tratamento de resíduos. Do lixo marinho fazem parte uma vasta gama de materiais, incluindo plástico, metal, madeira, borracha, vidro e papel, no entanto, os estudos têm demonstrado que cerca de 80% é plástico. O lixo marinho tem uma vasta e adversa gama de impactos, quer para a fauna e flora marinhas, quer a nível social, económico e sanitário.

Em 2019, o desafio do Programa Bandeira Azul é continuar a sensibilizar para o facto do lixo marinho ter origem em atividades terrestres, para as consequências dos comportamentos humanos e para o papel dos rios enquanto ponte de ligação entre terra e mar. O caminho passa pela educação ambiental e pela adoção de comportamentos mais racionais e eficientes na utilização de recursos. Uma educação para a conservação, proteção e melhor gestão, que começa nos nossos rios e termina no mar. Uma educação por uma sociedade de baixo carbono.

 

Imagens: (0) Bruno Martins, (1, 2) Município da Póvoa de Varzim

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