Cidades | Paulo Cunha: O Quadrilátero Urbano deverá avançar para uma ‘smart city’

 

 

 

A Escola Básica de Requião, em Vila Nova de Famalicão, é a próxima a avançar para um sistema energético de aquecimento “movido” a pellets. O anúncio foi feito pelo presidente da Câmara de Vila Nova de FamalicãoPaulo Cunha, à margem da participação do autarca no primeiro dia do Fórum Internacional das Comunidades Inteligentes e Sustentáveis (FICIS), que decorre em Braga no Museu D. Diogo de Sousa até à próxima quinta-feira, 4 de abril.

 

 

Paulo Cunha destacou esta tarde que o projeto tem dado excelentes resultados na Escola de Mouquim.

“Essa escola foi a primeira a receber este projeto e já representa uma poupança na ordem dos milhares de euros”, apontou o autarca famalicense, que quer no curto-médio prazo colocar todas as escolas do concelho com aquecimento, tendo como fonte de energia a biomassa.

Aquecimento inteligente nas escolas famalicenses

“O sistema funciona usando pellets produzidos a partir do material vegetal resultante da limpeza de terrenos e matas do concelho. O projeto piloto Escola Circular resulta de um protocolo entre o município e uma empresa da região que se compromete a entregar uma tonelada de pellets, por cada 12,5 toneladas de resíduos fornecidos pela câmara”, relembrou o presidente da Câmara de Famalicão.

O único custo deste novo método de aquecimento é o valor da caldeira, que ronda os 4 mil euros, sendo que a poupança anual chega aos seis mil euros.

Desta forma Paulo Cunha dá corpo a uma ideia que defendeu no FICIS, de colocar os cidadãos no centro das soluções das cidade inteligentes, sendo mesmo para o autarca “fator chave para o futuro de um cidade equilibrada, sustentável e smart (inteligente)”.

Soluções à medida na mobilidade

“Dou um exemplo com a mobilidade urbana. Eu gostava de ter os transportes públicos como há no Porto e Lisboa, mas não tenho. É impensável colocar um transporte público de 10 em 10 minutos numa rua de Famalicão, mas posso apostar no aproveitamento de recursos através de soluções dedicadas. Se há dez pessoas que precisam de ir uma consulta no centro da cidade, aproveito um recurso local  de uma freguesia – a IPSS – para fazer esse transporte”, exemplificou.

Quadrilátero Urbano, a cidade à escala regional

Paulo Cunha defendeu ainda soluções inteligentes,  mas numa escala regional.

“Não estou a defender a união de concelhos, pois sou contra. Mas sim integrar um território e pensarmos como uma cidade que tem mais de 600 mil habitantes. Transformar o Quadrilátero Urbano composto por Famalicão, Braga, Guimarães e Barcelos numa smart city, com ideias e projetos integrados. A bilhética única de transportes para esta região será um dos projetos”, apontou.

A 5ª edição do FICIS prossegue hoje, com destaque para a participação, da parte da tarde, dos presidentes das Câmaras Municipais de Ponte de Lima, Valença e Viana do Castelo.

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