Com uma quota de exportação sempre a subir e a chegar perto dos 80% em 2018, a Cristina Barros, empresa da Trofa, exporta para vários lugares do mundo, em particular da Europa, numa lista encabeçada por Portugal e Espanha. A área comercial, através da presença em feiras internacionais e showrooms são as maiores apostas numa altura em que a marca se encontra em franco crescimento, também em novos mercados.
Costa do Marfim, Costa Rica, México e Chile foram alguns dos novos países aos quais a Cristina Barros conseguiu chegar depois de passar, em setembro último, pela Who’s Next em Paris, refere a publicação especializada Portugal Têxtil. A marca, produzida integralmente em Portugal, e que assim se quer manter, exporta para Espanha, França, Alemanha, Rússia, Bielorrússia, Polónia, República Checa e Lituânia, mas também para mais distantes geografias, como o Cazaquistão e o Turquemenistão. “Todos os dias estamos a crescer em novos mercados”, afirmou àquela publicação Joaquim Cunha, o CEO e sócio-gerente da Cubosdalgodão, a empresa que detém a Cristina Barros e também a marca Blackspider.
Batizada em honra da designer que assina a criação da marca portuguesa, do design à confeção, a Cristina Barros está neste momento a concretizar um investimento numa nova linha de produção, mas o maior investimento da empresa, que conta atualmente com cerca de 40 trabalhadores, é a aposta comercial, sobretudo em feiras internacionais. A Cristina Barros marca presença em salões de Londres, Birmingham, Madrid, Paris, Poznan, Moscovo e Porto. «Fazemos todas as feiras que existem a nível europeu”. No próximo ano, a empresa realizará novo investimento na abertura do um showroom em Hong-Kong», adiantou o empresário ao Portugal Têxtil.
A marca tem presença constante em toda a Europa através da presença em showrooms. «Não estamos na Trofa a vender para a Europa. Temos showrooms em Dublin, Londres, Paris, Marselha, em Espanha temos quatro showrooms…”, o que é considerado um elevado esforço a diversos níveis. “Temos que estar presentes lá fora”, reforçou Joaquim Cunha àquela publicação.
‘Made in Portugal’ e qualidade são referência para a marca
Ainda há pouco tempo atrás, a propósito da participação no recente Modtíssimo, no Porto, o Jornal T, outra publicação especializada no mundo da Indústria do Vestuário e da Confeção, referia também que “a criação e execução 100% portuguesa e a aposta na presença em feira internacionais são os trunfos da estratégia de crescimento da empresa da Trofa”. Segundo o Jornal T, “o stand luminoso da Cristina Barros no Modtissimo dificilmente passava despercebido, em mais uma demonstração da vitalidade e energia com que tem conquistado compradores de vários países”.
“A oportunidade de expormos as coleções a milhares de pessoas de todo o mundo é muito gratificante, não só para o sustento da empresa, mas, também, porque contagiamos e conquistamos sempre mercados novos. Valorizamos muito o que é nosso, não fossemos nós uma marca 100% nacional, desde a criação à execução”, explicou Ana Ribeiro, representante da marca, naquele evento ao Jornal T.
Joaquim Cunha, ainda no Portugal Têxtil, confirmou que “a marca Cristina Barros não é para qualquer pessoa. Tudo o que é português é feito com muita qualidade. O “Made in Portugal”, neste momento, está no auge», assegura.
Criada em 2001, a empresa cedo se destacou pelo design das suas peças e contemporaneidade das suas coleções. Tem-se assumido como marca 100% nacional, desce a criação à execução. Inserida num segmento em que o padrão de exigência é máximo, a marca cresceu alicerçada em dois pilares que constituem o seu fator diferencial: design próprio e qualidade de materiais e processos de fabrico exemplares.
Depois de ter conseguido a consolidação de inúmeros pontos de venda em Portugal, a marca evoluiu para a internacionalização. Hoje em dia, a marca de inspiração totalmente feminina assume-se como urbana e contemporânea privilegiando o bom corte das suas peças e a utilização de materiais nobres. focada na mulher que privilegia e vive a moda em toda a plenitude nas diversas fases da sua vida. Segundo o Portugal Têxtil, a marca produz, conferindo-lhe uma identidade própria, “blusas e vestidos femininos e românticos que privilegiam as sedas, as peles, as rendas, o brilho das lantejoulas e os padrões florais”.
Fontes: Cristina Barros, Jornal T e Portugal Têxtil
Imagens: Cristina Barros
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