[Eduardo Teixeira Pinto] fundia uma rara sensibilidade com a capacidade de espanto
perante a beleza e a diversidade da natureza e do homem.
Filipe Gonçalves
Eduardo Teixeira Pinto nasceu em S. Gonçalo de Amarante em 29 de abril de 1933.
De seu pai, também fotógrafo e fundador da «Foto–Arte» em 1930, herdou o prazer de fotografar. Sócio do seu pai e seus irmãos José e Aristides, trabalhou sempre com eles dedicando toda a vida à fotografia.
Teixeira Pinto iniciou-se naquela que é considerada a 8ª arte, a fotografia, em 1950. A partir de 1953 começa a expor em diversos salões de fotografia por todo o mundo. Para além de Portugal, entre outros países, expôs também em Espanha, França, Bélgica, Alemanha, Itália, Inglaterra, Estados Unidos, Angola, Moçambique, Brasil e na Austrália.
O seu olhar poético sobre a realidade, bem como a experiência de toda uma vida fizeram de si um dos melhores e mais galardoados fotógrafos portugueses do século XX, quer em Portugal quer no estrangeiro, entre os quais se destaca o Grande Prémio Camões, em 1960. A sua obra aborda diversos temas, com destaque para a natureza e a figura humana que tão bem soube conciliar. Anabela Magalhães, no seu blogue pessoal, afirma: A partir dele, nada mais voltaria a ser como dantes apenas porque Eduardo Teixeira Pinto tinha uma técnica ímpar que dominava como ninguém e que, associada a uma desmesurada sensibilidade e a um amor incondicional por Amarante, e pelo Tâmega, produziram autênticas fotografias poéticas… ou serão antes poemas fotográficos, tantos! geniais!, que ele fez o favor de nos legar?!
Avesso a homenagens e distinções, faleceu há 8 anos atrás, em 4 de janeiro de 2009, tendo deixado um espólio fotográfico de valor incalculável.
Postumamente, em dezembro de 2010 foi publicado o livro «Eduardo Teixeira Pinto – a poética da imagem», numa edição com o patrocínio da MOTA-ENGIL, catálogo dedicado à obra do fotógrafo, que consta de cerca de 230 fotografias agrupadas pelos diversos temas abordado na sua obra: O Rio, A Nossa Terra, A Nossa Gente, As Festas e Outros Olhares.
Museu Bernardino Machado mostra ‘O prazer de fotografar’, uma das exposições que percorrem o país a promover a obra do fotógrafo de Amarante
Com o objetivo de promover a divulgação do vasto espólio de Eduardo Teixeira Pinto, três exposições itinerantes, com uma seleção de fotografias representativas do percurso do autor, percorrem atualmente o país: «O prazer de fotografar», a qual temos agora a possibilidade de visitar no Museu Bernardino Machado, em Vila Nova de Famalicão, pela 2ª vez, entre 4 de janeiro e 18 de fevereiro, depois de já em 2010 a termos podido eventualmente visitar na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco, «A criança sob o olhar de Eduardo Teixeira Pinto» e «Sensibilidades».
Em Amarante, o Museu Municipal Amadeo de Souza–Cardoso possui também uma sala, com uma exposição permanente, dedicada à obra de Eduardo Teixeira Pinto.

Imagem de destaque: O Ciganito (detalhe; arquivo da família).
Para saber mais:
Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco: O Prazer de Fotografar, Eduardo Teixeira Pinto
Eduardo Teixeira Pinto – O Prazer de Fotografar
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Imagens: Eduardo Teixeira Pinto
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