Entre os próximos dias 10 e 24 deste mês de novembro decorre em Famalicão o BINNAR- Festival de Artes. Este festival agrega uma série de instituições concelhias na sua organização, entre as quais destacamos A Casa ao Lado, Casa das Artes, Caixa de Imagens, Cineclube de Joane, Fundação Castro Alves, Fundação Cupertino de Miranda, Lomography Portugal, Casa-Museu Soledade Malvar, Museu da Indústria Têxtil, Museu Ferroviário de Lousado e a Oficina Escola Profissional do INA e é promovido pela Câmara Municipal.
Nome estranho para um festival de artes? Nem tanto. Afinal, vivemos na era do digital; e o código binário está sempre presente no nosso quotidiano. Neste caso, ligar ou desligar parecem ser, de facto, as palavras de ordem que movem o conceito.
As artes, quaisquer que elas sejam, são constantemente relegadas para segundo plano na vida de muitos de nós. Contudo, é inquestionável o papel das mesmas enquanto vanguardas da sociedade uma vez que procuram, com frequência, romper com as convenções.
O BINNAR, no seguimento do que aconteceu na sua 1ª edição, apresentará múltiplas atividades artítsicas, umas para fruir apenas, outras para delas participar. Exposições, performances, fotografia, teatro, vídeo, instalação, escultura e concertos vão ocupar variados espaços públicos, tais como: museus, galerias, fundações, escolas e outros espaços da cidade. “Queremos fazer um festival para as pessoas, para que (estas) possam interagir mais com a sua cidade”, afirma Filipe Miranda, o seu diretor artístico.
A anotar na agenda: Os Pop Dell’ Arte, icónica banda nacional, encerram o festival na qualidade de cabeça-de-cartaz do mesmo. Ouça aqui O Amor é… Um gajo estranho.