ANAM que combater assimetrias territoriais

ANAM que combater assimetrias territoriais

Pub

 

 

É necessária uma  vontade civilizacional – e não apenas política – para a mudança, no sentido de combater as assimetrias do território de Portugal, esta é a principal conclusão do encontro que a ANAM – Associação Nacional de Assembleias Municipais – acaba de realizar em “Perspetivas para a Arquitetura do Poder Local” e no qual se propõe o aprofundamento da democracia no nosso país.

A ANAM – Associação Nacional de Assembleias Municipais juntou na Assembleia da República todos os representantes do Poder Local para discutirem as “Perspetivas para a Arquitetura do Poder Local”, mais especificamente as competências da Assembleias Municipais, dentro dos limites da Constituição, e à luz do que é a transferência de competências, a própria regionalização e o papel dos poderes intermédios.

O encontro teve na sessão de abertura o Presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, que se referiu ao processo de desagregação de algumas freguesias “seja o mais sólido possível” e concluído antes das próximas eleições autárquicas de 2025, e contou com as intervenções e enquadramento político dos ex-deputados Jorge Lacão (PS) e Guilherme Silva (PSD), ambos, defensores da revisitação dos termos relativos às competências das assembleias municipais, no quadro da Constituição: Jorge Lacão, o deputado do Partido Socialista, deixa mesmo claro que estas alterações devem dar “maior clareza na alternância, valorizando os que ganham e os que perdem eleições”.

Autonomia das Assembleias Municipais vai ganhando forma no quadro dos processos de descentralização e regionalização

Caso fossem mudadas algumas das regras ligadas à função e competências dos eleitos locais evitava-se o défice democrático participativo existente, tendo como objetivo final a capacitação das Assembleias Municipais, e a sua continuada intervenção junto das populações. Para isso é necessário, segundo Guilherme Silva, o deputado social-democrata, “não ter receio de avançar com reformas de fundo nem demissão da responsabilidade do bloco central”.

A autonomia das Assembleias Municipais vai assim ganhando forma no quadro dos processos administrativos da descentralização e regionalização. Para esta discussão foram chamados a intervir Luís Newton (Presidente da Junta de Freguesia da Estrela, em representação da ANAFRE – Associação Nacional de Freguesias, Fernando Santos Pereira (Presidente de Assembleia Municipal de Barcelos, representante da ANAM), e Ricardo Leão (Presidente de Câmara de Loures, representante da ANMP – Associação Nacional de Municípios Portugueses).

Órgãos de poder local com atuação mais próxima dos cidadãos

Enquanto Luís Newton, apelando aos pactos do regime, afirmou que “o ato de governação não é para amanhã, é um legado para o futuro”, Ricardo Leão partilhou a sua experiência, enquanto presidente de câmara, de disponibilização “de meios e verbas próprias que tem concedido à Assembleia Municipal de Loures para a contratação de técnicos e assessores para apoio aos serviços da mesma”, sendo um dos pioneiros nesta matéria. Este é  também o caso de Barcelos, refere Fernando Santos Pereira, que se encontra apostado na criação de mecanismos de transparência autárquica, introduziu “acessos diretos aos cidadãos a todos os membros da Assembleia Municipal e promoveu a disponibilização, via site, de documentação de suporte dos materiais que vão à Assembleia Municipal”.

ANAM que combater assimetrias territoriais

A responsabilidade dos partidos políticos, o receio do alijar de responsabilidades do Governo para o Poder Local e o papel das entidades supramunicipais no âmbito dos procedimentos do PRR, foram outros dos temas discutidos pelos três representantes autárquicos perante a plateia maioritariamente constituída por presidentes de Assembleias Municipais associadas da ANAM.

Do encontro saíram algumas afirmações subscritas por todos, no que diz respeito à necessidade de haver uma vontade civilizacional – e não apenas política – para a mudança, para combater as assimetrias do território, e para a consagração das Assembleias Municipais Jovens, ” para uma verdadeira democracia de proximidade”, concluiu Albino Almeida, presidente da ANAM.

A presidente da Comissão de Administração Pública, Ordenamento do Território e Poder Local, a deputada Isaura Morais, encerrou o encontro, afirmando a sua confiança num novo modelo de funcionamento para as Assembleias Municipais, dentro dos limites da Constituição.


Imagem: ANAM


ANAM defende reforço de poderes das assembleias municipais

Governança pública e instituições locais no Século XXI

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.portugal - vila nova online - diário digital de âmbito regional - famalicão - braga - barcelos - guimarães - santo tirso - póvoa de varzim - trofa - viana do castelo - esposende - som - ruído - ambiente - poluição - sustentabilidade - construção civil - economia - empresas

Pub

Brinquedos sexuais podem ajudar a intimidade do casal

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.portugal - vila nova online - diário digital de âmbito regional - famalicão - braga - barcelos - guimarães - santo tirso - póvoa de varzim - trofa - viana do castelo - esposende - som - ruído - ambiente - poluição - sustentabilidade - construção civil - economia - empresas

Pub

Guia para descobrir como ter um bom “score de crédito”

Dicas para usar o crédito em Portugal de forma responsável

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.portugal - vila nova online - diário digital de âmbito regional - famalicão - braga - barcelos - guimarães - santo tirso - póvoa de varzim - trofa - viana do castelo - esposende - som - ruído - ambiente - poluição - sustentabilidade - construção civil - economia - empresas

Pub

Livros infantis para os adultos também lerem

Na creche partilham-se brinquedos e sorrisos

Pub

Categorias: Administração

Acerca do Autor

Comente este artigo

Only registered users can comment.