Fundação Portuguesa do Pulmão apela a comparticipação alargada da vacina contra a pneumonia

Fundação Portuguesa do Pulmão apela a comparticipação alargada da vacina contra a pneumonia

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Para assinalar o Dia Mundial da Pneumonia, a 12 de novembro, a Fundação Portuguesa do Pulmão aproveita a ocasião e lembra que esta se trata de uma doença grave pelo que reforça a urgência da equidade no acesso à prevenção. A instituição apela, assim, à subida do escalão da comparticipação de todas as vacinas antipneumocócicas e à extensão da sua gratuitidade a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas e a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos.

Doença pulmonar aguda de causa infecciosa, bacteriana ou não, de que a forma mais habitual é a pneumonia pneumocócica, os sintomas podem variar em função da agressividade do microorganismo envolvido e do estado de saúde da pessoa afetada. Os sintomas mais comuns, segundo o Hospital CUF, são:

  • Febre alta;
  • Tosse com expetoração amarelada ou esverdeada;
  • Calafrios;
  • Falta de ar ou dificuldade em respirar; e
  • Dores musculares.

Pneumonia causa 110 internamentos e 15 mortes diárias em Portugal

Com 110 internamentos diários só no Sistema Nacional de Saúde (SNS) e uma média de 15 mortes por dia (1 óbito a cada 93 minutos), a Pneumonia perfila-se como uma das doenças mais letais para os portugueses. Sendo esta uma doença de prevalência tão alargada, a Fundação Portuguesa do Pulmão defende que importa implementar e generalizar as medidas preventivas possíveis considerando que, entre essas medidas, a vacinação antipneumocócica é uma das principais ferramentas.

Vacina antipneumocócica deve ser alargada a mais franjas da população

“Por uma questão de equidade – mesmo com a comparticipação, o acesso à vacinação é muitas vezes travado por constrangimentos económicos – defendemos a alteração de algumas medidas no que à prevenção da Pneumonia diz respeito”, salienta José Alves, presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão. “Apelamos à subida do escalão da comparticipação da vacina antipneumocócica, incluindo a vacina mais recente, e nos casos em que já há gratuitidade se incluam todas as pessoas com doenças respiratórias crónicas e com idade igual ou superior a 65 anos”, continua.

Fundação Portuguesa do Pulmão advoga as seguintes medidas:

  1. Subida do escalão da comparticipação vacina, com exceção dos grupos para os quais a vacinação é gratuita (Portaria 11/2015 da DGS). A vacina antipneumocócica é dispendiosa, facto dissuasor à sua utilização por parte significativa dos candidatos à vacinação; e
  2. Que se estenda a sua gratuitidade a todos os doentes com doenças respiratórias crónicas e a todas as pessoas com idade igual ou superior a 65 anos. Estes grupos de pessoas são particularmente suscetíveis às pneumonias e às suas complicações.

Investimento na vacinação deve ser visto como largamente compensador

“Os custos inerentes a estas medidas deverão ser considerados como um investimento largamente compensador, em virtude dos casos de pneumonia que se evitarão e dos elevadíssimos custos diretos e indiretos associados a esta doença”, conclui o presidente da Fundação Portuguesa do Pulmão.

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Categorias: Agenda, Pneumologia, Saúde

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