Notícias e ética na informação

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Quem, o quê, quando e onde continua uma fórmula importante para conferir uma notícia. E não podemos descurar nenhum destes elementos básicos das notícias, em especial nestes tempos de desinfomação.

Regresso a estas noções básicas do jornalismo relendo o Manual de Jornalismo de Ricardo Cardet que a Organização Internacional de Jornalistas publicou, em Castelhano e que o jornalista Armando Pereira da Silva traduziu para Português.

Esta versão em língua portuguesa é um dos meus primeiros livros sobre jornalismo e foi por mim adquirida, em Junho de 1977, mês em que foi editada pela Caminho e ano em que iniciei a minha actividade de jornalista profissional.

Acresce ser uma versão traduzida e prefaciada por Armando Pereira da Silva (1940-2022), jornalista português de referência que recentemente nos deixou, deixando obra escrita, no jornalismo e na literatura.

O jornalista, as notícias e a verdade

O tradutor para Português cita no prefácio ao manual que traduziu uma frase de Cardet que merece ser também aqui sublinhada – “O erro mais grave em jornalismo é dar notícias com dados inexactos, porque uma informação errada é mentira pública”.

A batalha pela verdade na informação passa pela técnica e pela ética jornalísticas, pilares seguros para suportar a recusa à divulgação de informações equívocas ou que se baseiem em dados não rigorosamente confirmados.

Claro que é preciso saber bem o que é uma notícia (“um facto actual com interesse geral”, na definição sintética de Cardet) e aceitar que toda e qualquer informação que não tenha actualidade ou não tenha interesse geral deixa de poder ser apresentada como notícia.


‘Não há qualquer verdade no conceito ‘execrável’ de ‘vender papel a qualquer preço’, ou seja, na especulação e sensacionalismo informativos’


É interessante ler neste manual algumas considerações que mantêm grande actualidade meio século depois de terem sido apresentadas – não há qualquer verdade no conceito, classificado de execrável, de “vender papel a qualquer preço”, ou seja, na solução da especulação e sensacionalismo informativos.

Quem diz vender papel diz vender “gostos” ou “cliques” ou garantir audiências televisivas ou radiofónicas, números essenciais para a captação de publicidade, uma das eternas condicionantes da própria Imprensa. Dúvidas e certezas que devem ser permanentemente equacionadas na hora de defender a verdade na informação.

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Categorias: Crónica, Ética, Mídia

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