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Devo estar fora de prazo. A maior parte dos filmes que vejo nas salas de cinema – e só vou ver os que à partida dão algumas garantias – são, na maioria dos casos, melancolicamente medianos. Há sempre a reposição de alguns clássicos, claro, mas isso é outro campeonato. Como faço então para me recompor da frustração? Pois vou às minhas prateleiras e pego numa fita da qual guardo as melhores recordações. Foi o caso deste Daisy Kenyon (1947), do realizador Otto Preminger, que estreou em Portugal sob o título Entre o amor e o pecado.
Filmado num noir discreto, Entre o amor e o pecado trata não de uma, mas de duas relações triangulares, cujos protagonistas se cruzam em diversas situações, sempre em espaços interiores criteriosamente trabalhados para criar a atmosfera dramática adequada. O que parece simples é afinal o resultado de um extraordinário exercício de depuração; só lá está o essencial. As interpretações são fantásticas. Joan Crawford é de outro planeta.
Às vezes, ao rever filmes, mudo de opinião; foi o caso. Achei-o melhor do que nunca.
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Imagens: DR
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