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As abelhas, de entre todos os agentes polinizadores (insetos, aves, mamíferos, ou outros), são as responsáveis por cerca de 80 % da polinização das culturas agrícolas mundiais, ou seja, dos alimentos disponíveis para o Homem e outros animais dos quais nos alimentamos. Isto significa que sem abelhas não existiriam grande parte dos produtos agrícolas de que dependemos, tais como hortícolas, frutos, cereais e forragens para alimentar os animais para consumo humano. À escala global, se as abelhas desaparecessem, existiria uma enorme dificuldade em alimentar a atual população mundial.
Sem a presença de abelhas no nosso planeta, toda a cadeia alimentar seria seriamente afetada, uma vez que se geraria uma enorme perda de biodiversidade e os ecossistemas entrariam num processo crescente de destruição, com a forte degradação de todos os serviços que estes nos prestam. É importante recordar que os ecossistemas estão na base de toda a vida e da atividade humana e que nos oferecem bens e serviços fundamentais para a manutenção do bem-estar e da relação socioeconómica das populações (sequestro de carbono, polinização, formação dos solos e produção de oxigénio, água potável, alimentos e matérias-primas, entre outros). De acordo com a Plataforma Intergovernamental de Políticas Científicas sobre Biodiversidade e Serviços Ecossistémicos, o valor anual dos serviços ecológicos e económicos fornecidos pelas abelhas pode atingir os 528 mil milhões de euros.
Agir quanto antes no sentido de travar o declínio das abelhas
Apesar desta vital importância, muitas das espécies de polinizadores têm vindo a desaparecer por todo o mundo em consequência das atividades humanas, destacando-se entre elas as abelhas. Estes insetos são particularmente sensíveis ao aquecimento global, sendo que um aumento de temperatura de 1.8ºC a 2.6ºC (o esperado até ao final deste século), poderá ser fatal para as abelhas. Para além disso, especialistas de todo o mundo estão preocupados com o decréscimo das populações das abelhas, provocado por fatores tais como a agricultura intensiva, o uso de pesticidas, a poluição, a introdução de espécies exóticas, entre outros.
É necessário e urgente uma maior consciencialização dos decisores políticos, e da sociedade no seu todo, para a importância e valor das abelhas. Importa agir quanto antes, e de forma mais marcada, no sentido de travar o declínio destes insetos, pois, caso contrário, o valor a pagar no futuro será extremamente elevado.
20 de maio, Dia Mundial das Abelhas
De acordo com a resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) de Dezembro de 2017, 20 de maio passou a ser a data em que se assinala o Dia Mundial das Abelhas. A data visa promover a consciencialização das populações sobre o papel fundamental desempenhado por estes insetos e outros agentes polinizadores. Com efeito, é hoje reconhecido o importante papel e contribuição dos agentes polinizadores para o garante da maior parte dos alimentos de consumo humano e animal, para o equilíbrio da agricultura, para a manutenção de ecossistemas saudáveis, e para a conservação da biodiversidade.
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Lagarto-de-água, um réptil endémico de aspeto robusto e curioso
Pisco-de-peito-ruivo, uma das aves portuguesas mais ilustres
Castanhinha-dos-carvalhos, uma pequena borboleta de olhos negros
Obs: este texto foi originalmente publicado na página de facebook Fernando Ferreira – Photography, tendo sofrido ligeiras adequações na presente edição.
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