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A Juventude Socialista (JS) defende respostas ‘ambiciosas’ para as gerações jovens, nomeadamente no que se refere à ação climática, ensino superior e trabalho. Estas áreas vão ser objeto de atenção especial por parte dos oito deputados da JS que integram o Grupo Parlamentar do Partido Socialista (PS). Em declarações* na Assembleia da República, Miguel Costa Matos, o líder e deputado da JS, garante que na discussão do Orçamento de Estado (OE) estes deputados vão procurar na especialidade reforçar a linha prevista na proposta do Governo, apontando para a necessidade de uma ação concertada “nestes três eixos”.
Sem esquecer as “causas de sempre”, a JS vai trabalhar para “conseguir ganhos importantes” para a juventude nesta legislatura, sintetiza Miguel Costa Matos.
Se por um lado a crise na Ucrânia demonstra que é preciso “estar-se menos dependente dos combustíveis fósseis”, por outro lado é igualmente necessário que se avance com a “operacionalização da Lei de Bases do Clima”, lembra o líder da JS.
Outro dos temas abordados pelo líder da JS diz respeito ao complemento de deslocação no ensino superior, garantindo que os jovens socialistas se vão bater para que esta ajuda avance, a exemplo das já existentes para o alojamento dos alunos que não conseguem encontrar uma residência universitária. A JS ir-se-á bater contra o aumento das propinas dos mestrados, que quer “travar”, ou ainda a questão da “regulamentação das propinas encapotadas”, com destaque para “as taxas e os emolumentos”. Outra causa de relevo remete para a reforma da regulamentação das ordens profissionais
Miguel Costa Matos salienta ainda como preocupação na intervenção da estrutura que dirige as questões relacionadas com os baixos salários e a precariedade laboral, com o deputado a defender, em matéria laboral, que a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) passe a dispor de “capacidade executiva” que lhe permita “travar as ilegalidades em relação aos direitos laborais”.
Reconhecendo que os jovens terão sido, porventura, a faixa etária que menos votou no PS nas últimas eleições legislativas, o deputado Miguel Costa Matos considera que a resposta para se alterar este cenário passa, em grande medida, por “reformas ambiciosas e pela manutenção do diálogo à esquerda”. Aponta, por isso, os próximos quatro ano e meio como decisivos para que o Governo socialista consiga responder aos desafios estruturais que hoje estão colocados em Portugal à geração mais qualificada de sempre, mas “também à geração mais precária de sempre”.
O jovem deputado socialista rejeitou, contudo, as críticas de que os dois anteriores governos liderados pelo primeiro-ministro António Costa tenham secundarizado os mais jovens em favor dos pensionistas, referindo a este propósito Miguel Costa Matos que as políticas seguidas foram as “mais adequadas” quando deram prioridade à valorização das reformas, “respeitando as pessoas que trabalharam uma vida inteira”, e lembrando que também houve “reforços na habitação jovem, na redução do valor das propinas e no aumento das bolsas no Ensino Superior”.
Medidas de apoio aos mais novos foram igualmente prioridades dos governos dos últimos seis anos, tais como a “redução do número de alunos por turma” e “investimento no ensino Básico e Secundário público”. Apesar do caminho que ainda falta percorrer, garante Miguel Costa Matos que “não faltam conquistas para os jovens” em resultado do trabalho dos anteriores governos socialistas.
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* declarações prestadas à Lusa e divulgadas no Ação Socialista
Imagem: DR
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