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Eu cá não sei se o faz por estratégia ou por se sentir bem naquela pele. Certo é que Rui Rio, o secretário geral do Partido Social Democrata (PSD) se tem destacado nos debates, e não propriamente por boas razões. Entrou na dança com vontade de ser coroado rei do baile e acredita que deve dançar com todos & todas só para mostrar que se ajusta a toda a dança e a qualquer par. Rui Rio diz-se social-democrata, mas é na valsa liberal que mostra todo o seu salero; diz que quer ser o novo rei do baile mas dispõe-se a cair nos braços do atual soberano e a deixar-se conduzir, com a condição de serem eles a ocuparem todo o salão de baile.
Para Rui Rio a democracia é um chá dançante. Ora se o chá aquece e a democracia arrebita, pela parte que lhe toca vai de dançar, democraticamente, com quem quer que lhe pisque o olho – mais democrático ainda: quando não piscam, pisca ele, ora à direita, ora à esquerda, sempre com o mesmo sorriso de gajo disponível para qualquer coboiada. As ideias importam pouco, vendo bem quase nada. É por isso que Rui Rio se dispõe a discutir tanto a pena de morte (com o Chega) como a aplicabilidade do Rendimento Básico Incondicional (com o Livre), em ambos os casos recorrendo ao que entende ser a «racionalidade argumentativa», na verdade fazendo uso da mais profunda banalidade, da conversa serôdia de quem se acha mundano sem nunca ter saído do quintal.
Rui Rio nunca rejeitará o Chega pela simples razão de que nunca rejeitará qualquer par que possa fazer dele o bailarino coroado. Com medo de ficar sozinho no final do baile, está disposto a ir com qualquer um, sem cuidar das ideias que defendem ou dos valores por que se batem. Neste cenário os PSDs devem temer o pior. O mais certo é que Rui Rio, este grande líder, tão recentemente aclamado, acabe estuprado pelo Ventura ou então amantizado com o Costa. Enfim, ninguém se deve surpreender. Há muito tempo que se sabe que é o que costuma acontecer a quem passa o baile inteiro a piscar o olho sem distinção nem critério.
Obs: texto previamente publicado na página facebook de Luís Cunha, tendo sofrido ligeiras adequações na presente edição.
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