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Portugal vai a votos nas eleições legislativas marcadas para 30 de Janeiro, infelizmente com a pandemia a registar novamente um índice de gravidade extrema. Poderá acontecer, caso não se encontrem novas soluções que, segundo as previsões saídas da reunião do Infarmed, mais de 1 milhão de portugueses possam não votar por se encontrarem em isolamento, o que agravaria de forma muito concreta, a já elevada taxa de abstenção, podendo até, em último caso, desvirtuar o resultado eleitoral.
Rui Rio não consegue impôr-se e tarda em mostra-se alternativa a António Costa
Relativamente ao caminho para o acto eleitoral e aos debates televisivos de pré-campanha para estas eleições legislativas até agora realizados, apraz dizer que têm sido de uma pobreza franciscana. O modelo não ajuda e o que tem saído nem de longe nem de perto é clarificador e assim continuará.
Um caso atípico vem sempre do mesmo lado. Rui Rio, o presidente do Partido Social Democrata (PSD), até ao momento, não tem conseguido impôr-se e fazer passar a sua agenda política, não consegue apelar ao voto útil da Direita no PSD e tarda em mostrar-se como alternativa ao António Costa. O debate com o actual Primeiro-Ministro é bem lá para a frente, a 13 de Janeiro, o que poderá levar a que nessa altura o eleitorado já tenha a sua posição de voto definida. Mas como já vimos, e até ainda muito recentemente, isso pode não impedir um bom resultado eleitoral do PSD.
Há um terceiro candidato a Primeiro-Ministro nestas eleições
O País político sabe perfeitamente que só há 3 personalidades que, tendo em conta os possíveis resultados destas eleições legislativas, poderão vir a ser Primeiro-Ministro: duas delas vão a votos, a terceira está pronta e à espreita da oportunidade.
Ou seja, à partida tudo indica que o Partido Socialista (PS) poderá ser o vencedor na noite do dia 30 de Janeiro, mas sem maioria absoluta. Assim sendo, será governo com o apoio parlamentar do Partido Social Democrata.
Contudo, se surpreendentemente o PSD conseguisse a vitória nessa noite eleitoral de eleições legislativas – logicamente, sem maioria absoluta -, só conseguiria ser governo se o Hemiciclo tivesse uma maioria de direita, excluindo ou incluindo o Chega. Caso contrário, Rui Rio, mesmo vencendo, nunca chegaria a Primeiro-Ministro. E porquê?
Aqui entra o terceiro candidato a S.Bento.
António Costa afirmou, sem qualquer margem para dúvidas, que sai de Secretário-Geral do Partido Socialista se perder as eleições legislativas deixando ao seu sucessor a decisão da governabilidade. Ora aí entra o candidato que não foi a votos, que, ao que tudo indica, poderá passar pelo actual Ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos que, como é do conhecimento geral, sempre foi defensor de um acordo às esquerdas com possíveis ministeriáveis das outras forças partidárias desse espectro político.
A caminho de eleições legislativas sui generis
Estas eleições legislativas serão sui generis, portanto, uma vez que o candidato a Primeiro-Ministro do principal partido da actual oposição poderá vencer as eleições, mas ver repetir-se o que aconteceu em 2015, isto é, uma nova geringonça, desta vez uma alargada, pois se Bloco de Esquerda (BE) e CDU não chegarem irá recorrer ao PAN – Pessoas-Animais-Natureza.
Quanto aos restantes partidos, nestas eleições legislativas todos irão perder eleitorado, principalmente o BE e a CDU deverão ser fortemente penalizados, o PAN, com a nova liderança, pode também perder deputados, e o CDS, em última análise, pode desaparecer ou ficar residual, na Assembleia da República. Iniciativa Liberal (IL) e Chega, tudo indica, irão encontrar-se entre os vencedores da noite. Por último, o Partido Livre pode surpreender se conseguir uma boa votação em Lisboa.
E assim vamos a caminho das eleições legislativas.
Aproveito, para enviar a todos os leitores do VILA NOVA Online o desejo de um fantástico 2022 e um pequeno alerta: a pandemia ainda está aí para durar.
Protejam-se e protejam os outros.
Abraço
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