Retorno ao trabalho – híbrido ou presencial – após uma interrupção em casa, hoje em dia tão frequente por força da COVID-19, implica preparação e treino da independência afetiva para não comprometer a saúde física ou mental do seu companheiro de estimação
Animais de companhia precisam e merecem cuidados especiais

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No mundo todo, a pandemia de COVID-19 modificou a rotina de vida das pessoas e, como consequência, os seus hábitos, visto a necessidade de respeitar as normas sanitárias, principalmente as restrições de contacto social. Com isso, foi necessário passar a realizar as atividades de estudo, de lazer e de trabalho a partir de casa. Com a chegada e aplicação das vacinas para enfrentar o coronavírus, aos poucos vai-se dando a normalização das atividades presenciais e, com ela, uma nova adaptação ao quotidiano.
Vale a pena recordar que ficar em casa por muito mais tempo favoreceu algumas adaptações do espaço físico e decoração na habitação própria, além da grande oportunidade de alguma convivência adicional com o seu animal de companhia e até mesmo, em alguns casos, a adoção responsável de um deles. Os momentos de quarentena tornaram-se, assim, mais agradáveis e prazenteiros, pela criação de fortes vínculos afetivos entre o dono e o seu animal de estimação.
Tanto assim é que, de acordo com um levantamento do Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC), referente a 2020, se aponta que o número de gatos nos domicílios de Portugal tenham tido um aumento de 78% no período em causa. Já no que se refere aos cães, o número cresceu em 15%, desde o início da pandemia. Além disso, e a comprová-lo, a compra de produtos para animais de estimação foi intensificada na Black Friday, revelou a Google.
Com a retomandas atividades presenciais ou híbridas, uma tendência pós-pandemia que se incorpora na cultura do trabalho, inclusive para os cargos oferecidos em concursos de 2022 e nos anos seguintes para os serviços públicos brasileiros, a reorganização do dia a dia das pessoas e de seus animais de companhia acaba por resultar inevitável, principalmente no que se refere ao comportamento e à saúde mental dos animais. Como se pode observar em relatos do dia a dia ou das redes scoais, em casos de viagens longas, separação de casais e até mesmo de falecimento do proprietário, é frequentemente referido que o animal altera as suas atitudes e forma de estar e rejeita a sua alimentação.
Como preparar, então, os seus animais de companhia para as ausências?
Na verdade, é de toda a conveniência iniciar um treino prévio ao período de distanciamento. Para isso, inicie períodos curtos de ausência de casa, deixando o animal com os seus brinquedos e alimentos preferidos. Na prática, está a prepará-lo para que ele se torne independente, enquanto observa as suas reações e as corrige, a fim de evitar o stress emocional, a depressão, a apatia e, consequentemente, doenças físicas ou mesmo mentais que irão causar perturbação diariamente. Aumentar a atividade física, deixar a presença do seu cheiro em algum objeto, ignorar o animal à entrada e saída de casa são alguns outros cuidados a ter para viverem todos de forma mais tranquila.
Cabe, por fim, ressaltar que a orientação de um médico veterinário ou de um treinador especializado é importante, pois poderá dar-lhe as dicas mais indicadas para o treino do seu animal de estimação ou propor-lhe o uso de de fitoterápicos específicos para o bem-estar do seu animal.
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