Na ‘despedida’ de Paulo Cunha

Na ‘despedida’ de Paulo Cunha

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Antes que o tempo se esgote de forma inexorável e definitiva e antes que Paulo Cunha deixe, por sua vontade, de ser presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, queria deixar, gravadas no papel, para que outros as possam ler no futuro, algumas palavras de reconhecimento e agradecimento, palavras que não são vãs, mas palavras que são filhas de um sentir sincero.

Ninguém é perfeito e Paulo Cunha não é perfeito, mas as suas pequenas ‘imperfeições’, enquanto autarca, não se sobrepõem aos ‘pecadilhos’ que todos temos na nossa vida cívico – política, na nossa vida profissional e até na nossa vida pessoal.

Paulo Cunha é uma espécie de globetrotter da nossa vida autárquica, naquilo que ela tem de belo, de transcendente e de sublime, naquilo que ela tem de realizar e de conseguir, naquilo que ela representa numa caminhada para o bem-estar coletivo e para a felicidade de todos. E isto tudo sem perder o sorriso e a bonomia.

Séneca, filósofo romano, dizia que ‘os homens podem dividir-se em dois grupos. Os que seguem em frente e fazem alguma coisa e os que vão atrás a criticar’. Paulo Cunha foi sempre dos homens que seguiu à frente, sempre a fazer alguma coisa de bom e de positivo para as pessoas e para a sua vida. É também velhinha a frase de Einstein que diz que o único sítio em que ‘o sucesso vem antes do trabalho é no dicionário’. Para ter sucesso em qualquer área ou atividade, é necessário trabalhar e trabalhar muito! O trabalho nunca meteu medo a Paulo Cunha.

Foi esta capacidade imensa de trabalho que fez de Paulo Cunha um dos grandes presidentes da modernidade em Famalicão.

No futuro e para os vindouros, vai ser recordado desta forma – penso que há uma grande unanimidade neste conceito – como aquela pessoa que soube responder às aspirações dos cidadãos.

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Imagem: PC

Obs: artigo previamente publicado na página pessoal de facebook de Mário da Costa Martins.

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Categorias: Comunidade, Crónica, Política

Acerca do Autor

Mário Martins

Nasci na casa dos meus pais, em 1951, em Arnoso Santa Eulália, e por lá me fiz adolescente, jovem e homem. Da minha infância, guardo na memória as longas jornadas da escola primária, para onde íamos muitas vezes descalços e com frio, a professora Beatriz, tirana e hostil para as crianças que nunca fomos, os dias sem fim a guardar ovelhas que pastavam nos montes… No fim da “instrução primária”, fui para o seminário, a “via de recurso” para quem não tinha “posses” para estudar no ensino oficial. Por lá andei cinco anos, dois em Viana do Castelo e três em Braga, nos seminários da Congregação do Espírito Santo. Foram tempos felizes: rezava-se muito, estudava-se muito, jogava-se muito “à bola” e havia boa comida! Com muitos sacrifícios dos meus pais, “fiz” o 7º ano (hoje 12º), no Liceu Sá de Miranda, em Braga. No fim deste “ciclo” fui operário na Grundig, em Ferreiros, também do Concelho de Braga, durante um ano. Entretanto, com uma bolsa de estudo da Fundação Gulbenkian, entrei na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Ao fim de três anos, em janeiro de 74, fui para a “tropa”, primeiro em Mafra, depois em Lamego, nos “comandos”. Eu era pequenino e franzino, mas os campos e os montes de Arnoso Santa Eulália, tinham-me feito forte, ágil e robusto! Depois fui professor, a minha profissão, carreira que foi acontecendo, enquanto completava a licenciatura, interrompida pela “tropa”. Fui Chefe de Divisão da Educação e Ação Social e Diretor de Serviços (adjunto do presidente), na Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, na Presidência de Agostinho Fernandes, “no tempo em que tudo aconteceu”. Fui também Diretor do Centro de Emprego, num tempo difícil, em que a “casa” estava sempre cheia de desempregados, e vereador da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão, primeiro eleito pelo MAF (Movimento Agostinho Fernandes) e depois pelo PS. Hoje sou bom marido, pai e avô. A vida já vai longa, mas continua a trazer com ela a necessidade de construir, pensar e fazer…

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