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O Parque da Devesa instalou quatro painéis com pequenas mensagens de sensibilização, visíveis ao longo dos seus percursos, que o intuito de informar os seus utilizadores para as opções de ausência de corte de vegetação, em determinados espaços verdes. A opção, que vem sendo seguida de há uns anos a esta parte na Devesa, vai de encontro às melhores práticas ambientais e sustentáveis, representando um importante contributo para a preservação da biodiversidade local.
As mensagens informativas agora colocadas explicam aos utilizadores que desconhecem a utilidade desta prática – e hoje em dia são bastantes – a mais-valia que representa deixar as plantas herbáceas do prado, ou espontâneas, crescer, florir e ressemear-se, e, até mesmo, de não remover maciços arbustivos espontâneos, como as estevas, ou os troncos de árvores mortas.
Esta prática ambiental tem base científica que desaconselha o corte da vegetação espontânea que cresce nos relvados ou entre muros da cidade porque assim se retiram recursos a insetos importantes para o equilíbrio do ecossistema. Nos painéis instalados, ao longo do parque, é possível ler mensagens como: “Não cortamos o prado para alimentar abelhas e outros insetos que alimentam as aves”, “Não cortamos o prado para que possa florir e ressemear”, “Esta é uma zona selvagem para que os animais possam nidificar e ter abrigo” e “Um velho tronco de uma árvore pode ser o melhor lar de um animal”.
Mensagens informativas irão prolongar-se e adaptar-se no tempo
Nos meses de inverno, estas mensagens irão manter-se pelo Parque da Devesa, sendo que uma parte delas serão adaptadas às necessidades da referida estação. Serão acrescentadas, nomeadamente, referências à existência de charcos temporários, que servem de viveiro de anfíbios, assim como à vegetação volumosa nas margens do rio, que permite evitar a erosão pela água.
Parque da Devesa tem atuado no sentido de manter diversidade de espécies autóctones
O Parque da Devesa tem vindo a tomar medidas que potenciam a elevada diversidade de animais e plantas, nomeadamente através da remoção regular de plantas invasoras que ameaçam as espécies autóctones e desequilibram o ecossistema, o recurso a métodos naturais de fertilização do solo e a criação de zonas de abrigo para os animais. Assinale-se que desde a sua abertura foram já assinaladas no espaço cerca de 90 espécies de aves, entre as quais e com frequência diversas aves de rapina, embora pelo menos uma delas – a coruja -, tenha deixado de ser ouvida ou avistada.
A perda de biodiversidade de polinizadores é uma crise mundial que está a gerar grande preocupação de forma generalizada dado colocar em causo o ecossistema de que todos estamos interdependentes.
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Imagens: M VNF
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