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A Estratégia de Desenvolvimento ‘Cávado 2030’, que se encontrou em consulta pública entre 15 e 30 de maio, aponta o caminho da inovação, da coesão territorial e social, assente na sustentabilidade de todo o território. As linhas instrutoras desta estratégia, elaborada pela Comunidade Intermunicipal do Cávado (CIM Cávado), foi apresentada esta Sexta-feira, numa sessão que decorreu no Altice Forum Braga, numa iniciativa realizada em parceria com o Jornal de Negócios. Ricardo Rio, o presidente do Conselho da CIM Cávado e da Câmara Municipal de Braga, destacou recursos, contributos e perspetivas para o futuro da região.
“O ponto de partida para esta estratégia ‘Cávado 2030’ partiu da consciência daquilo que somos hoje e da ambição do que pretendemos ser num horizonte temporal de dez anos. Hoje, apresentamos um documento que aponta um caminho que tem um pilar fundamental ligado à inovação, à capacidade de sermos um território diferenciador com base no conhecimento que é gerado, ligado à coesão territorial e social e com forte aposta na capacitação da administração enquanto instrumento de resposta para cada uma das prioridades”, referiu Ricardo Rio, o presidente do Conselho da CIM Cávado e da Câmara Municipal de Braga, aproveitando para sublinhar que a construção desta estratégia resultou de um processo aberto que deu voz a dezenas de instituições e aos próprios cidadãos que deram contributos para o enriquecimento deste plano através do processo de participação pública.
O documento reúne as linhas de actuação para os próximos anos, enquadrada no contexto da preparação do próximo período de programação dos Fundos Europeus Estruturais de Investimento (2021/2027), e terá incidência no desenvolvimento do território da NUT III Cávado.
O documento reúne os diversos contributos de instituições públicas e privadas e, em particular, das autarquias locais que constituem a CIM Cávado: Amares, Barcelos, Braga, Esposende, Terras de Bouro e Vila Verde.
“A CIM Cávado representa um território muito rico e, simultaneamente muito diversificado. É um território que tem um enormíssimo potencial, com recursos endógenos que importa valorizar e que tem várias oportunidades de desenvolvimento que resultam da capacidade dos agentes que aqui têm realizado o seu trabalho”, referiu Ricardo Rio, destacando os centros de conhecimento, como as universidades e os politécnicos, o diversificado tecido empresarial e com uma vocação predominantemente exportadora, assim como a componente do turismo e da dinâmica social, cultural e comercial de todo a região.
Durante a sessão de abertura, que contou também com a presença de António Cunha, presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), Ricardo Rio destacou que a elaboração deste documento foi “um exercício distinto”, uma vez que até agora sempre foi procurado ajustar este tipo de estratégia à pré-formatação dos instrumentos de financiamento que a União Europeia ia disponibilizando para cada um dos territórios.
“Quisemos ir mais longe e, mesmo não estando alheios às principais preocupações europeias, nacionais e regionais que cada uma das instâncias vai apontando como prioridades para o futuro próximo, quisemos ligar cada uma dessas prioridades com as oportunidades de financiamento que irão surgir ao longo dos próximos anos que serão substanciais ao juntar o final do actual quadro de financiamento com o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e com o novo quadro comunitário”, explicou o Autarca Bracarense, lembrando que dessa forma “estamos a falar de muitos milhões de euros que estarão disponíveis para apoiar as opções de desenvolvimento deste e de todos os outros territórios”.
Segundo Ricardo Rio, a Cultura é tida como rampa para o desenvolvimento de um território que quer ser sustentável e que quer apostar na vertente cultural tendo bem presente a candidatura de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027 “que poderá ser uma poderosa alavanca para o desenvolvimento integral de toda esta região”.
“Graças a todos estes contributos chegamos a um documento final extremamente bem conseguido, que aponta as linhas de orientação para o futuro, mas falta agora fazer. E para isso, contamos com o apoio de todos e com aqueles que connosco interagem diariamente a nível nacional e regional”, concluiu Ricardo Rio.
A conferência da Estratégia de Desenvolvimento Territorial ‘Cávado 2030’ está disponível para descarga no site da CIM Cávado e poderá assistir à conferência de apresentação, na íntegra, na respetiva página de facebook.
Imagens: M BRG
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