90% das mortes por cancro de pele podem ser evitadas

90% das mortes por cancro de pele podem ser evitadas

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90% das mortes por cancro de pele podem ser evitadas, afirma a Associação Portuguesa de Cancro Cutâneo (APCC) fazendo eco de uma realidade preocupante quanto baste, assinala o Jornal Médico, em Dia do Euromelanoma que este ano se assinala a 19 de maio. A APCC sublinha ainda que os custos em tratamentos para o Serviço Nacional de Saúde (SNS) rondam os 20 milhões de euros anuais.

A propósito do Dia do Euromelanoma, Ricardo Vieira, secretário-geral da APCC, lembrou, em declarações à Lusa, que “a prevenção é fulcral e que um estudo com base em dados dos hospitais públicos indicou que o melanoma, o cancro de pele mais mortal, mas menos frequente, tem uma despesa anual de 3,84 milhões de euros, enquanto os restantes ultrapassam os 16 milhões”. Estes números não refletem “os registos dos doentes que são tratados no serviço privado”, frisou.

Melanoma: o cancro de pele mais fatal

Estima-se que, em Portugal, os vários tipos de cancro de pele resultem, anualmente, em mais de 400 mortes, a maioria causada pelo melanoma, o tipo de cancro de pele mais grave e que contribui para cerca de 10% dos novos casos anuais.

“Se pensarmos no número de óbitos, temos mais de uma pessoa a morrer por dia com cancro de pele. Eu diria que 90% dos cancros de pele ou, mesmo, 90% das mortes em consequência desta doença oncológica concreta seriam potencialmente evitáveis”, afirmou Ricardo Viera, reiterando a importância de continuar a investir em campanhas como a do Euromelanoma.

O dirigente da APCC insistiu ainda que “o melanoma é o cancro de pele menos frequente, mas é o que pode causar maior taxa de mortalidade” (75% das mortes nesta patologia oncológica específica), frisando que “é preciso muitas vezes fazer cirurgias que podem reduzir áreas importantes da pele”.

“Temos de arranjar mecanismos para que [estes cancros] sejam de facto evitados. O diagnóstico precoce, numa primeira abordagem, e o controlo dos fatores – [nomeadamente os solários que aumentam o risco de cancro em três vezes ] – são essenciais”, disse.

“Para se conseguir um bronzeamento é dada uma dose relativamente elevada de raios ultravioletas que causam mutações” e, por sua vez, são a causa do cancro. “A relação causa-efeito entre os solários e o melanoma está muito bem estabelecida”.

IPO Porto relança campanha de sensibilização contra cancro da pele

No âmbito do Dia do Euromelanoma, o Instituto Português de Oncologia do Porto Francisco Gentil (IPO Porto) relança a campanha digital «A saudade sente-se na pele».

Na impossibilidade de receber a população para o habitual rastreio, o IPO Porto lançou, em 2020, a campanha que direciona a sua atuação para uma ação condizente com as restrições vividas devido à pandemia de Covid-19. As frases usadas visam influenciar a população a não descurar os cuidados primários de saúde, e, em particular, os cuidados a ter com a pele.

As principais medidas de prevenção que a Clínica da Pele do IPO do Porto recomenda, são:

  • Evitar exposições solares desnecessárias entre as 11 e as 17 horas;
  • Usar vestuário de proteção, em especial chapéu e óculos de sol;
  • Aplicar sempre protetor solar e fazer o autoexame na sua pele;
  • Se tiver sofrido alguma lesão de novo, identificado uma ferida que não cicatriza há 2 meses ou um sinal que se tenha modificado, procure o seu médico assistente.

“A pele memoriza as agressões do sol ao longo da vida. O excesso de exposição solar e sobretudo os escaldões aumentam o risco de aparecimento de cancro cutâneo. O diagnóstico precoce e a prevenção com início em idade jovem são fundamentais para a cura neste tipo de cancro”, alerta o IPO Porto.

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Imagem: IPO-Porto + Mikael Cho/Unsplash / ed VN

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Categorias: Saúde

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