De Alcobaça com amor – The Gift em Braga no Festival às Vezes o Amooor

De Alcobaça com amor – The Gift em Braga no Festival às Vezes o Amooor

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Braga. O Altice Forum foi a casa escolhida, para, em tons de azul, os The Gift, a superbanda oriunda de Alcobaça, se apresentarem aos seus seguidores, fans, amantes de música e arte, e público em geral. Com um preenchimento de lugares disponíveis bem acima da média, Sónia Tavares e companheiros de estrada não deixaram seus créditos por mãos alheias nest econcerto do FESTIVAL Montepio Às Vezes o Amor.

Uma entrada, ao som de «BLUE», do ultimo registo “Veão”, presentearam um GIFT de alto quilate, quase de 120 minutos de show. Mais uma vez, Sónia, surpreendeu com seu visual, e desta vez trajes mais clássicos, mas no entanto avant-guard, para uns estilo “Elvis Presley” – boca da banda – para mim mais , estilo Frank Sinatra, versão feminina.

Com uma primeira parte do concerto marcada por tons azuis escuros, numa anologia ao Verão que se aproxima, e no espírito que deu origem ao último álbum da banda – e mesmo assim – já o concerto decorria, ainda havia público a entrar, Sónia, fez questão de ser MC, da sua, nossa SALA DE ESTAR, de 6ª feira ao princípio da noite.

Os temas foram brotando como as cerejas e, no «fácil de entender», Sónia fez questão que o público cantasse, mesmo fanhosamente, devido às mascaras, num humor negro, bastante acutilante, …

A 2ª parte foi mais PRIMAVERA, mais rock, mais límpida, numa viagem até ao ALTAR… do melhor pop nacional, numa banda que já conta 25 anos, apesar das piadas de velhos, mas muito novos de espírito, novos mas já muito rodados.

Destacam-se mais 2 pontos altos, numa noite em que nada foi desperdiçado em vão: “Lowland” – interpetado por Nuno Gonçalves – estonteante; e o encore, com IMPRESSIVENESS, em modo de ‘improviso’, muito a lembrar outras noites e outros tempos dos concertos à maneira antiga.

Obrigado, Sónia, Nuno, John, Miguel, Paulo, Mário e José.

O amor ficou e continua… mais forte!

“No início foi o sonho. No início e no final. Saímos de casa dele os dois. Com a certeza de tudo e com a certeza de nada. Sim, vamos trabalhar.

No início de cada manhã a neblina. Este disco foi gravado durante as 4 estações. Mas estas estações eram representadas diante dos nossos olhos todos os dias.

No início de cada manhã a neblina. As dúvidas, as forças que nem sempre existem, a ausência de amor. Às 9 em ponto o sol entrava na sala grande, rodeada de cabos de várias cores, candeeiros de chão criteriosamente montados e ligados 24 horas por dia.

As 9 em ponto entrava o sol. ‘Good Morning, everyone!’ E ali tudo mudava.

O forte deste disco é, sem duvida, a sua construção. E isso é ingrato para quem o escuta. O forte deste disco é isso mesmo, a construção com neblina, sol, chuva e vento lá por fora.

As canções foram ganhando vida, corpo, raízes e folhas. Folhas goteando a água de uma manha húmida. Foram-se soltando de nós. Foram-se soltando de mim que as fazia no inicio, foram ganhando mãos que fque as ajudaram a subir montagens a pique. Foram ganhando a forma e o espírito próprios. Trabalhar com Brian Eno é isso mesmo, é dar uma vida nova às canções que eram nossas. E ficam a ser de ninguém, ficam a ser delas mesmo. Ganham vida, casa e família. Neste disco vivemos tudo.

Divórcios, filhos, despedidas e encontros. Suor, sangue e lágrimas. Mas havia sempre o sol que entrava às 9 em ponto e isso fazia-me rir, crescer e fazer que as músicas ganhassem músculo pra sair.

Altar. No início foi o sonho. E a grandeza do mosteiro. Todos os dias tamanha grandeza. Altar é o respeito pela cerimónia. A grandeza e a espiritualidade do seu significado. Altar é a luz que rompe o nevoeiro de manhã. É o sol a esconder-se no final do dia, projetando as nossas sombras numa parede de trás da sala povoada por instrumentos. É poesia escrita diariamente num quadro branco onde se idealizavam histórias, sorrisos, onde se desabafavam as nossas penas e medos. Altar é a história da não desistência. Altar é correr em frente acreditando que o futuro nos dê mais pernas e mais mãos pra subir as mais altas montanhas, os mais altos vitrais. Altar é um disco de 10 canções, intemporais. Feitas durante dois anos. Pensadas ao longo de 3. Sonhadas ao longo de 22. No início foi o sonho. Saímos de casa dele aos pulos.

O sol entra de novo pelas nove. E tudo recomeça. Uma e outra vez.

Altar é dançarmos a cantar. É sorrisos e abraços. Emoção do adeus. A emoção do não regresso. É divórcios e amor por dar. E amor por receber. Altar é a história de vida que conseguimos gravar e traçar em todos nós. Não há um antes e um depois. Há o presente.

Altar é a luz projetada no tecto da sala onde tudo se gravava. Altar é o rio que nos deu alma para escrever um hino. Altar é o quarto escuro que nos deu inspiração. É uma carta tirada ao calhas. Altar é o Mali a entrar por nós a dentro como faca afiada. É a despedia no mais alto dos prédios. Altar é o início de grito com violinos e ritmos a destempo. É o peixe gordo que nunca queremos ser. Altar é o amor desenfreado e frio. Altar é a esperança de uma pista de dança com luzes violetas.

No início foi o sonho. No final, mesmo no final conseguimos acordar, e o resultado está aqui. Altar, o novo disco dos THE GIFT.”

ALINHAMENTO: Blue; Hammock; Books; Serpentina; Verão; Variação; Fácil; Senschut, Primavera; Vitral; Cabin; Lowland; Sol; Vulcão; Love e Impressiveness.

No Festival Montepio Às Vezes o Amor…

The Gift, Carlão, Fernando Daniel, Luísa Sobral, Paulo Gonzo, Sara Tavares, e Tiago Nacarato & Bárbara Tinoco

… esgotaram 6 salas no último fim-de-semana

O último fim de semana, 14, 15 e 16 de maio, foi marcado pelo regresso, em força e em segurança, do festival MONTEPIO ÀS VEZES O AMOR, com nove concertos esgotados em diversas salas e cidades de Norte a Sul do país.

O primeiro festival do ano contabiliza mais de cinco mil pessoas nos espetáculos de Deixem o Pimba em Paz, GNR, Carlão, Luísa Sobral, The Gift, Paulo Gonzo, Sara Tavares, Fernando Daniel e Tiago Nacarato & Bárbara Tinoco, que figuraram na edição de 2021.

Os nove concertos esgotados este final de semana tiveram inicio a 14 de Maio, com os concertos de Carlão no Centro de Congressos de Aveiro, Luísa Sobral em Tomar no Cine-Teatro Paraíso, Sara Tavares em Santarém no Teatro Sá da Bandeira e os The Gift em Braga, no Altice Fórum.

No dia seguinte foram a vez de Paulo Gonzo no Teatro Virgínia em Torres Novas e Fernando Daniel e Tiago Nacarato & Bárbara Tinoco com atuações em dose dupla, nos dias 15 e 16 de Maio, respetivamente no Auditório Carlos do Carmo em Lagoa e no Teatro José Lúcio da Silva em Leiria.

Festival encerra com Moonspell, Jorge Palma, e Salvador Sobral

Para fechar a edição de 2021 seguem-se  os espetáculos de Moonspell em Castelo Branco a 21 de Maio, Jorge Palma nas Caldas da Rainha no dia 27 de Maio e Salvador Sobral Canta Brel no dia 31 de Julho em Coimbra.

O primeiro festival do ano teve início nos dias 29 e 30 de Abril com os espetáculos de Deixem o Pimba em Paz e GNR nos Coliseus do Porto e de Lisboa e Teatro Municipal de Vila do Conde.

MONTEPIO ÀS VEZES O AMOR está nomeado nos Prémios Marketeer 2021 na categoria Eventos e Entretenimento, prémios que têm como objetivo reconhecer as marcas que se distinguem pela diferença e qualidade em Portugal.

Assistir a um concerto de música é sempre um momento de partilha que toca o coração de todos e a organização do MONTEPIO ÀS VEZES O AMOR  garante que o festival mais romântico do ano é um evento seguro e que cumpre todas as normas de segurança.

1ª Página. Clique aqui e veja tudo o que temos para lhe oferecer.

‘Curtas & Rápidas’ com os GNR em Vila do Conde

Imagens: AM

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Categorias: Braga, Cultura, LifeStyle, Música

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