Alcino Freitas

Alcino Freitas

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Natural e residente em Vila Nova de Famalicão, Alcino António Laranja de Freitas é professor aposentado, tendo lecionado a disciplina de Matemática por via de uma licenciatura em Engenharia Eletrotécnica que concluiu na Faculdade de Engenharia da Univerisdade do Porto (FEUP). Exerceu as funções docentes em diversas escolas secundárias – ou equiparadas -, nos concelhos de Famalicão, Barcelos e Guimarães.

Desde sempre interessado pela ornitologia, pintura, matemática, religião e política, colaborou com as mais diversas instituições, nomeadamente Secretaria de Estado do Ambiente, Associação de Professores de Matemática, Câmara Municipal e Assembleia Municipal de Vila Nova de Famalicão, onde foi deputado municipal, militante e sócio-fundador do Centro Democrático Social (CDS), Associação de Pais e Encarregados de Educação de V. N. de Famalicão, Grupo de Intervenção Ecológica, Paróquia de Brufe, Câmara, Instituto de Investigação Científica Tropical, Biblioteca Municpal da Torre de Moncorvo, Sociedade Portuguesa de Ornitologia e Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves.

 

 

1. Qual é para si o cúmulo da miséria moral?

A arrogância dos idiotas tanto quanto a perversão dos sábios.

2. O seu ideal de felicidade terrestre?

Ter saúde e viver em paz com o próximo e com a natureza. Amar e sentir-me amado.

3. Que culpas, a seu ver, requerem mais indulgência?

O roubo de um “pão” por parte de quem tem fome.

4. E menos indulgência?

O roubo de um “pão” por parte de quem tem fartura.

5. Qual a sua personagem histórica favorita?

Dos portugueses, ocorrem-me o Infante D. Henrique e também D. João II, sem desfavor ou demérito para muitos outros. Da estranja, talvez Leonardo da Vinci.

6. E as heroínas mais admiráveis da vida real?

Heroínas da vida real, para mim, são aquelas mulheres que amo, porque tive a oportunidade de as conhecer.

7. A sua heroína preferida na ficção?

Não tenho conhecimento sobre heroínas de ficção.

8. O seu pintor favorito?

Impossível responder ou escolher um favorito. Admiro muitos, cada um no seu estilo. Citarei apenas alguns dos que mais aprecio: José Malhoa, Rembrandt, Renoir, Claude Monet…

9. O seu músico favorito?

Impossível responder ou escolher um favorito. Mas não gosto de RAP.

10. Que qualidade mais aprecia no homem?

Honestidade.

11. Que qualidade prefere na mulher?

Feminilidade.

12. A sua ocupação favorita?

Descobrir, estudar e contemplar a natureza dos seres vivos e de todos os seus enquadramentos, dos seus habitats aos contextos geológicos, meteorológicos ou astronómicos e sempre com uma “pitada” do tempero matemático que não gosto de desperdiçar.

13. Quem gostaria de ter sido?

Não sou capaz de transferir a minha personalidade para ninguém.

14. O principal atributo do seu carácter?

Autenticidade.

15. Que mais apetece aos amigos?

Não entendo o sentido da pergunta.

16. O seu principal defeito?

Impaciência!

17. O seu sonho de felicidade?

Aquela que só a minha alma entende.

18. Qual a maior das desgraças?

Não gostar de viver.

19. Que profissão, que não fosse a de escritor, gostaria de ter exercido?

Professor.

20. Que cor prefere?

As do pica-peixe «Alcedo atthis» ou qualquer uma das do arco-íris.

21. A flor que mais gosta?

A flor do Nenúfar.

22. O pássaro que lhe merece mais simpatia?

O Pisco-de-peito-ruivo «Erithacus rubecula». Foi o primeiro que me seduziu.

23. Os seus ficcionistas preferidos?

Camilo Castelo Branco, Miguel Torga, William Shakespeare…

24. Poetas preferidos?

Camões, José Régio, Florbela Espanca…

25. O seu herói?

Obelix.

26. Os seus heróis da vida real?

Jesus Cristo.

27. As suas heroínas da história?

Madre Teresa de Calcutá.

28. Que mais detesta no homem?

A Hipocrisia.

29. Caracteres históricos que mais abomina?

Escravatura, Totalitarismo, Terrorismo, Genocídio, Racismo…

30. Que facto, do ponto de vista guerreiro, mais admira?

A narrativa bíblica sobre o confronto entre David e Golias.

31. A reforma política que mais ambiciona no mundo?

A reforma da ONU.

32. O dom natural que mais gostaria de possuir?

Gostaria de voar, mas não tenho asas…

33. Como desejaria morrer?

Em paz com o corpo e com a alma.

34. Estado presente do seu espírito?

Com esperança.

35. A sua divisa?

A verdade.

36. Qual é o maior problema em aberto do concelho?

Desconheço.

37. Qual a área de problemas que se podem considerar satisfatoriamente resolvidos no território municipal?

Estão satisfatoriamente resolvidos os problemas básicos de abastecimento de bens essenciais assim como os de oferta cultural e desportiva.

38. Que obra importante está ainda em falta entre nós?

Não estou a par das carências actuais do concelho.

39. De que mais se orgulha no seu concelho?

Da minha gente, dos meus conterrâneos, de todos os que contribuíram para o seu engrandecimento em termos nacionais.

40. Qual é o livro mais importante do mundo para si?

Os livros que constituem a Bíbila.

Os ‘palhaços pobres’ da circulação em Famalicão

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Imagem: DR

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Categorias: Famalicão, Sociedade

Acerca do Autor

Agostinho Fernandes

Agostinho Peixoto Fernandes nasceu em Joane, em 1942. Após a instrução primária, ingressou na austera Ordem do Carmo, em Viana do Castelo, tendo terminado a licenciatura em Filosofia na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Como professor do ensino Secundário ocupou, a partir de 1974, vários cargos de gestão em estabelecimentos de ensino. Entre 1980 e 1982 foi vereador da Cultura, pelo Partido Socialista, na Câmara Municipal de Famalicão, sendo Presidente Antero Martins do PSD, onde alicerçou uma política inovadora nesta área. Promoveu os Encontros Municipais e de Formação Autárquica, fundou o Boletim Cultural. Dinamizou o movimento associativo local. Em 1983 foi eleito presidente da Câmara de Famalicão, cargo que ocupou até 2001. O seu trabalho de autarca a favor da educação, ensino e acção social (foi um dos primeiros autarcas do país a criar no seu concelho uma rede pública de infantários) foi reconhecido em 1993 pela UNICEF, que o declarou “Presidente da Câmara Amigo das Crianças”. Ao longo dos seus sucessivos mandatos – que se estenderam por um período de quase 20 anos – o concelho transfigurou-se. A ele se deve a implantação de importantes infra-estruturas como o Citeve, Matadouro Central, Universidade Lusíada, Escola Superior de Saúde do Vale do Ave, Biblioteca Municipal, Artave, Centro Coordenador de Transportes, Casa das Artes, Museu da Indústria Têxtil e piscinas municipais. Também tomou decisões polémicas, como a urbanização da parte dos terrenos de Sinçães, a instalação de grandes e médias superfícies comerciais à entrada da cidade e a demolição do Cine-Teatro Augusto Correia. Foi um dos fundadores da Associação de Municípios do Vale do Ave, tendo, neste âmbito, enfrentando a maior contestação popular dos seus mandatos com a construção da ETRSU de Riba de Ave. É sócio de inúmeras associações cívicas, culturais e de solidariedade social e foi mandatário concelhio de Mário Soares e Jorge Sampaio (1º mandato) nas suas campanhas à Presidência da República.

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