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O texto alarma.
Não pré-estabelece convénios. Grita. O que exige ao tempo e o tempo lhe dá.
A observação de eventos estimula o pensamento revolucionário e inovador. Exige-se a revolução permanente porque o passado pertence à eternidade. Por isso, o texto alarma. Denuncia a extravagância negativa do que passou. E essa denúncia é a um tempo a revolução das ideias contra a barbárie que hoje se exibe nos salões privativos da comédia do poder dos impotentes. A revolução permanente do amor livre impressa em cada página uivada; a revolução infinita da miscigenação; da atracção crepuscular do corpo e do espírito como criadores de rituais únicos da sobrevivência filosófica da mutação como passo em frente na escrita da nova gramática do prazer eterno pela substância da beleza.
O texto alarma contra os castrados nas montras da corrupção ética da estética que se lança sempre no futuro e aí se abriga até ao momento em que seja ponto de partida para o desconhecido, esse atraente corpo imponderável de imprevistos.
O texto alarma e ecoa no infinito reprodutor de alarmes. Esta é a literatura que não converge, mas aquela que rompe com a moral decadente.
O alarme é uma chave que abre portais para o espanto da existência. A eternidade convencional perde-se em mitologias que se inscrevem numa história obsoleta. Só a rua desfaz no seu ácido o argumento eterno para fazer ecoar no além o texto que alarma.
O texto que alarma tece o que não pertence à eternidade do passado nem se inscreve na modulação vexatória do presente.
O texto que alarma prepara a narração do que está a chegar, a inovação do que vem, a transformação civilizacional pelo mistério.
O texto que alarma corre nas carótidas dos que estão destinados para provocar novas sensações. As sensações do que é hoje inconcebível.
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Raquel Varela orienta curso sobre ‘História do Povo no 25 de Abril’
Obs: pré-publicação de «B.-A.», 2021
Imagem: José Lorvão
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