Autárquicas | Miguel Matos lança candidatura à Câmara de Famalicão

Autárquicas | Miguel Matos lança candidatura à Câmara de Famalicão

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Miguel Matos, militante do Partido Social Democrata em Famalicão, natural de Lousado, acaba de lançar a sua candidatura independente à Câmara Municipal. O Consultor de Gestão e Desenvolvimento de Negócios e especialista em Gestão Estratégica e em Estudos de Viabilidade Económica e Financeira que nos últimos tempos se tem distanciado politicamente das posições defendidas pelo seu partido no plano local resolveu apresentar uma candidatura independente aos destinos do município famalicense.

“Sou financeiramente independente e livre para usar o meu tempo de vida para fazer o que desejar, como desejar, quando desejar e se desejar fazê-lo”, afirma Miguel Matos, administrador da APAMM, desde logo demarcando a sua forma de estar na política.

“Por essa razão, sinto-me com maior responsabilidade e possibilidade que a generalidade das pessoas, para entregar o meu tempo, enquanto ser humano, ao serviço da comunidade a que pertenço, independentemente da amplitude da sua geografia.

Acredito, porque sinto uma fé inabalável, em mim próprio, na minha Pessoa. E desejo do fundo do coração que cada um de nós, seres humanos, acredite também em si mesmo… em si mesma, na sua Pessoa”, esclarece o candidato.

No passado, Miguel Matos foi também perito contabilístico e financeiro da Polícia Judiciária e sócio-fundador e Presidente da Direção do Ténis Clube de Famalicão, além de ser o autor do livro “SEJA LIVRE Sendo Dono de Um Negócio“, publicado pela editora Vida Económica, em que expõe e desenvolve expõe boa parte da sua visão sobre a vida e os negócios.

Miguel Matos não se revê na direção autárquica famalicense

“Se eu me revisse com a forma como os destinos do nosso concelho estão a ser geridos não teria motivo nenhum, muito menos como militante do PSD, para fazer esta candidatura”, declara.

“Aguardei até reunir as condições para poder entregar integralmente o meu tempo à comunidade, estar financeiramente independente e poder entregar-me à comunidade sem dela esperar qualquer rendimento”, complementa dizendo-se disposto a doar o seu salário como presidente da autarquia a uma associação sem fins lucrativos, por si lançada em 2020, destinada a formar jovens nas áreas da cultura, desporto, educação, política, economia, entre outras.

“Este é um sonho de longos anos. Preparei a minha vida pessoal e profissional para o fazer. Nada fiz por acaso”, conclui Miguel Matos.

Candidatura independente de cariz social-democrata

Apesar de com grande probabilidade não contar com o apoio do Partido a que pertence, José Miguel Costa Matos mostra-se confiante, uma vez que “quem vota são as pessoas. O voto é das pessoas. Quem se propõe candidatar-se numas eleições deseja que as pessoas pelo menos ouçam o que tem a dizer. Se depois as pessoas consideram que aquilo que essa diz é coerente com o que a pessoa é e faz e o que pessoas querem para os seus destinos e vidas fará com que as pessoas votem nessse candidato”.

Até ao momento, a Concelhia de Famalicão do Partido Social Democrata ainda não se pronunciou publicamente, embora seja esperado o apoio formal à terceira eleição autárquica de Paulo Cunha, atual presidente da Câmara famalicense, para muito em breve. Mas “neste momento está tudo em aberto. Não sabemos que candidato o PSD e o CDS irão apoiar [no plano local]. A Direção nacional do PSD deu o seu apoio ao Dr. Paulo Cunha, caso fosse seu desejo recandidatar-se”.

A candidatura de Miguel Matos rasga, assim, caminho, de forma independente, em relação ao partido em que milita. “Não consultei nenhum órgão local, distrital ou nacional para apresentar a minha candidatura”. No entanto, revela, “o candidato natural à Câmara de Municipal de Famalicão será aquele que o Partido escolher. Informei a comunidade através de um vídeo que gravei ontem e que divulguei. Quem me quiser apoiar, seja partido, coletividade ou pessoa estarei ao dispor para analisar esse apoio. Não tenho que condicionar ninguém”.

“Como não sei qual a posição dos órgãos do Partido, aguardo que eles se pronunciem. Não tenho qualquer esperança nem desesperança nem estou preocupado com as opções do PSD, do qual sou militante enquanto defensor de uma democracia de centro-direita”, sustenta.

Algumas linhas de força do futuro Manifesto Eleitoral

Pretendendo também desde já marcar terreno para os próximos tempos, Miguel Matos assume estar a trabalhar o Manifesto Eleitoral com que se vai apresentar a eleições e que irá dando conhecimento dos diversos objetivos que se propõe cumprir através de comunicações nos Órgãos de Comunicação Social e nas redes sociais.

Deixou, no entanto, após análise das lideranças autárquicas ao longo das últimas 4 décadas, algumas ideias que urge contemplar na ação do município famalicense: abertura especial à cultura, cuidados reforçados com as finanças locais e uma ação mais real do que cosmética em que “façamos mais uns pelos outros” e que deixe à iniciativa privada aquilo que lhe é próprio numa sociedade aberta como aquela em que vivemos.

Miguel Matos, um social-democrata do centro político

“Havendo diferentes posições políticas, ideológicas, dentro do PSD, quero afirmar peremptoriamente que sou social-democrata de centro-direita, não sou social-democrata de direita. Defendo, como Rui Rio também defende, uma gestão pública dos destinos de um área geográfica, seja ela qual for, ao centro” esclareceu Miguel Matos, assinalando as dissensões com a atual liderança social-democrata famalicense que se acentuaram aquando das eleições internas do Partido que colocaram o atual Secretário-Geral em funções contra a candidatura de Luís Montenegro [que é sabido situar-se na linha política defendida por Passos Coelho].

E conclui Miguel Matos: “A partir de hoje emitirei comunicações com regularidade nos órgãos de Comunicação Social  e nas redes sociais, havendo uma maior exposição das minhas posições públicas. Estarei também sempre à disposição dos famalicenses para quaisquer esclarecimentos, uma vez que entreguei o meu tempo à comunidade a partir de agora na medida em que a comunidade o queira”.

Por esta altura, a candidatura de Miguel Matos revela-se uma inesperada e improvável surpresa. A ver vamos o que os próximos tempos nos sinalizam.

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Imagens: MM

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Categorias: Famalicão, Política

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