‘Bus Rapid Transit’ garantido para Braga

‘Bus Rapid Transit’ garantido para Braga

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Reconhecendo tratar-se de um projecto essencial para a mobilidade urbana sustentável no concelho de Braga e para toda a região, a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa, garantiu ontem, em debate realizado com Ricardo Rio, na antena da TSF, que o projeto do BRT (Bus Rapid Transit) se encontra sinalizado como prioritário no próximo Quadro Comunitário PT 2030.

Ana Abrunhosa assumiu a pertinência de um olhar equitativo para o território nacional, defendendo que deverão ser encontradas as ferramentas adequadas para a implementação do PRR no território e que isso não se pode fazer sem os autarcas e sem as autarquias.

Para o autarca de Braga, Ricardo Rio, estas são “boas notícias”. No entanto, recorde-se, a implementação do BRT fora uma das exigências do Autarca deixadas em carta que escrevera há dias a António Costa com a sua contribuição para o PRR, com o intuito de promover um patamar superior de bem-estar e sustentabilidade da população bracarense, e que, assim sendo, não a vê contemplada com a brevidade que pretendia. Ricardo Rio defende, por isso, que este projeto “poderá e deverá arrancar num período temporal mais imediato, devendo constar desde já nas linhas de investimento previstas no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR)”.

Ricardo Rio pretende antecipar BRT através de PRR

O autarca bracarense dirigiu, entretanto, uma nova missiva ao primeiro ministro, António Costa, defendendo a integração do projeto BRT não no quadro Comunitário PT 2030, mas no contexto dos projetos abrangidos pelo PRR, sendo este no entendimento do autarca de Braga o quadro financeiro mais adequado à implementação do BRT para Braga.

Na carta dirigida a António Costa pode ler-se que «importa reforçar a ideia do impacto transformador deste projeto ao nível da promoção de uma mobilidade urbana mais sustentável num dos centros urbanos mais dinâmicos do País, com capacidade de produzir efeitos muito relevantes na concretização das metas de descarbonização que o nosso País e a União Europeia perseguem, fortemente intrincadas nas orientações do PRR. Como antes referido, a inclusão do BRT de Braga no PRR, é, em si mesmo, um ato de promoção de um maior equilíbrio territorial no nosso País, desígnio que julgo ser também uma prioridade do Executivo a que preside», defendeu Ricardo Rio.

O BRT é um projeto cuja conclusão, mormente no que se pode designar como a 1ª fase da rede a implantar, tem todas as condições para ficar concluído num horizonte temporal de 3 anos, muito antes do prazo limite estabelecido para a concretização dos projetos do PRR, segundo defende o autarca bracarense.

Assim, e atentas também as dificuldades que têm vindo a público de afetação de verbas do Plano de Recuperação e Resiliência a projectos que suscitam reservas às instâncias europeias, Ricardo Rio crê ser perfeitamente justificado que se assegure a inserção do projeto do BRT de Braga no quadro do PRR nacional, em detrimento da sua postergação para o novo quadro comunitário.

No debate, que juntou Ricardo Rio e Ana Abrunhosa, na antena da TSF e que tinha por objetivo de análise a aplicação dos fundos do PRR e da bazuca europeia e se os mesmos vão ou não contribuir para a coesão territorial em Portugal, Ricardo Rio foi peremptório na defesa da implementação do BRT – Bus Rapid Transit para Braga como exemplo da boa aplicação destes fundos de forma equitativa e equilibrada no contexto nacional.

Patamar superior de sustentabilidade e qualidade de vida

A implementação do BRT tem um custo estimado de 150 milhões de euros, que incluem os estudos e fiscalização, as obras de inserção urbana, veículos, sistemas de bilhética e centro de controlo. Trata-se de um projeto que elevará a cidade de Braga para um patamar superior de sustentabilidade e qualidade de vida. Este será um projeto essencial para o esforço colectivo de alcançar as metas europeias para a neutralidade carbónica.

Ricardo Rio vai mais longe e assume claramente que este deve ser um dos projetos essenciais a implementar no contexto da mobilidade sustentável no País, pois dele dependem um conjunto de investimentos estruturantes e destes a vitalidade económica e social de diferentes territórios.

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Imagem: M BRG

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Categorias: Braga, Sociedade

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